Claro paga dívida do Botafogo com o ex-lateral Júnior César
Depois de conseguir que a Justiça bloqueasse as contas do Botafogo no ano passado, o ex-jogador Júnior César começou a receber parte da dívida que o Alvinegro tem com ele.
O débito do Botafogo com o ex-lateral esquerdo é de R$ 337,6 mil. No ano passado, a Justiça intimou a CBF e a Globo para bloquear eventuais créditos em favor do Fogão referente aos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Também foram intimidas a FERJ e a Rede Record sobre dinheiro a receber do Campeonato Carioca.
Além das federações e das emissoras de televisão, a defesa de Júnior César pediu para que a Justiça intimasse a Claro. E descobriu que a empresa de telefonia é locatária do Botafogo desde 2007. A Claro instalou no Mourisco Mar, a sede de esportes aquáticos do clube carioca, uma "estação de rádio-base, para desenvolvimento da atividade de exploração do serviço de telefonia celular".
Por isso, nos últimos meses a Claro depositou R$ 108,9 mil em juízo para abater a dívida do Botafogo com o ex-lateral Júnior César.
Para tentar sanar seus débitos, o clube carioca optou pela Sociedade Anônima no Futebol (SAF). No início deste ano,
o Botafogo oficializou a venda de 90% da SAF ao empresário americano John Textor. Textor, que também detém participação no Crystal Palace-ING, promete investir R$ 400 milhões na nova empresa alvinegra pelos próximos três anos.
Aposentado, Júnior César atuou pelo Botafogo em 68 partidas e anotou um gol.
"O Botafogo aderiu ao Regime Centralizado de Execuções - RCE, previsto na Lei 14.193/2021, e está reestruturando as suas dívidas trabalhistas, cíveis e tributárias com pagamentos mensais sendo realizados dentro do ordenamento e critérios avalizados pelos órgãos competentes"
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