Dono do Botafogo quer projeto com jovens gringos e sugere 'Pequeno Ronaldo'
Investidor da SAF Botafogo, John Textor foi a uma rede social no último domingo (30) "oferecer" aos torcedores alvinegros Dylan Talero, que ele tratou como "Pequeno Ronaldo". O jovem jogador, que no vídeo, inclusive, já aparece com a camisa do Glorioso, pode ser o indício de um projeto que o empresário norte-americano demonstrou querer colocar em prática.
Atualmente com 17 anos, Talero é atacante e nasceu na Colômbia. Após passagem pelo PSG Academy, atualmente defende o FC Florida, como membro da Inter Miami academy. O clube, que disputa a USL League Two, dos Estados Unidos, também tem ligação com Textor. Vale ressaltar, porém, que o assunto é ainda embrionário.
"O Pequeno Ronaldo, do FC Florida, Dylan Talero, de 17 anos, sonha em jogar com o Pequeno Cavani no Botafogo. Devemos mandá-lo para o Rio?", perguntou Textor na postagem, fazendo referência ainda a Matheus Nascimento, joia do clube de General Severiano.
Pouco após a assinatura do contrato-vinculante — documento que demonstra um compromisso firme do comprador em executar o negócio ali indicado —, o empresário deu uma entrevista ao canal oficial do Botafogo, abordou diversos temas e chegou a citar os Estados Unidos como "fonte menos explorada de talentos".
"A chave da nossa filosofia multi-clube é que, bom, temos restrições de imigração ao redor do mundo todo, e o que construímos na nossa família de amizades e clubes são países que dão muita mobilidade para que seus talentos saiam e joguem em outros países. Os Estados Unidos provavelmente são uma das fontes menos exploradas de talentos, e eles têm uma liga profissional tão subdesenvolvida que esse talento todo não sai de lá... Então, estou muito interessado em testar o nível desses jogadores... Em ver se eles entregam o resultado aqui", disse, na ocasião.
Mais à frente, em meio a uma resposta sobre a transformação do departamento de futebol em SAF, o investidor falou "se abrir para o talento internacional":
"Acho que venda de jogadores é parte natural do negócio, mas quando você faz da forma certa, consegue expor esse jogador a mais oportunidades internacionais. E aí, quando você vende os direitos de um jogador, você o faz pelo melhor valor possível pois aquele é um jogador valorizado no mercado, e assim você pode vender menos jogadores. O ideal é reter mais talento, se abrir para o talento internacional, e essas relações precisam ser de mão dupla."
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