Como a virada contra Ituano pode ser importante para futuro do Corinthians
O Corinthians passa por um momento de transição após a demissão do técnico Sylvinho e a espera do anúncio de um substituto para ele. Apesar da indefinição, o desempenho da equipe no segundo tempo da vitória de ontem (6), contra o Ituano, pode servir de exemplo ao futuro treinador do Timão.
Pela segunda vez nesta temporada, mesmo que por poucos minutos em campo, os cinco reforços recentes mais badalados do clube —Renato Augusto, Giuliano, Paulinho, Willian e Róger Guedes— atuaram juntos e conseguiram traduzir seu talento em imposição técnica e tática sobre o adversário.
O UOL Esporte lista abaixo três pontos demonstrados no Novelli Júnior que podem ser potencializados pela nova comissão técnica:
Linha alta e marcação pressão
Em desvantagem no placar, o Corinthians mudou a postura no segundo tempo e ocupou o campo de defesa do Ituano com e sem a bola, mandando nas ações da partida. O interino Fernando Lázaro subiu as linhas de marcação, deixou o time mais compacto entre os setores e conseguiu roubar a bola do adversário ainda no ataque.
A pressão exercida em cima do sistema defensivo do Ituano fez com que fosse o time da casa a se desgastar, o que gerou uma vantagem física ao Corinthians no segundo tempo. Com mais fôlego, o Alvinegro conseguiu trabalhar melhor a sua posse de bola até encontrar o gol da vitória com Paulinho, de cabeça, após passe açucarado de Gabriel Pereira.
Dinamismo no meio com Paulinho, Renato, Giuliano e Willian
A principal virtude do Corinthians nesta temporada reside na qualidade técnica de alguns nomes de seu elenco, e foi justamente se utilizando disto que a equipe conseguiu a virada no Novelli Júnior. Com Renato Augusto dando o ritmo no meio de campo, Paulinho, Giuliano e Willian se revezavam nas subidas ao ataque e na pressão à defesa adversária.
Com a intensidade do quarteto, a equipe encontrou espaços e furou a marcação do Ituano no segundo tempo com os gols de Paulinho e Giuliano, e também nas finalizações de Willian, Gabriel Pereira e Roger Guedes — que acabaram ganhando terreno para construir jogadas individuais.
Homem de área pode ser uma solução tática
O grupo de jogadores do Corinthians conta com apenas um centroavante de ofício, o experiente Jô. Escalado como titular pela primeira vez na temporada, o camisa 77 desempenha uma função tática importante ao conter pelo menos um dos zagueiros e segurar a bola no campo de ataque — conduta necessária para que a equipe construa suas jogadas.
Não foi uma atuação brilhante de Jô em Itu, porém a característica do atacante acaba sendo algo interessante para o jogo coletivo do Corinthians, já que atrai a marcação e possibilita a infiltração dos meias e volantes. Pensando justamente em situações como esta que a diretoria do Timão foi atrás de um camisa 9.
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