Fla x Galo: CBF esgota debate por público no DF, e jogo caminha para Cuiabá
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tentou até o último minuto ter Brasília como sede da Supercopa, mas Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, não flexibilizou a presença de público no Mané Garrincha.
Emissários da entidade estão na capital federal e trabalharam duro para mudar a decisão, mas sem sucesso. Temeroso pela repercussão negativa, Rocha decidiu não arriscar. Diante desse cenário, a Arena Pantanal, em Cuiabá, o plano B da entidade, caminha para receber o duelo entre Flamengo e Atlético-MG, jogo marcado para o próximo dia 20. O "Globo Esporte" havia noticiado que a cidade mato-grossense já estava confirmada. Os clubes ainda não foram notificados, mas já trabalham com essa definição.
Sempre foi intenção da CBF realizar o torneio em Brasília. Há um compromisso firmado com os gestores da Arena BRB. Mas, com a piora dos números da pandemia de coronavírus, o Distrito Federal proibiu público no estádio. Ontem (8), o governador havia indicado, em entrevista ao "Esportes Brasília", que não deveria liberar, o que acabou ocorrendo.
Nesta novela, o Galo, campeão o Brasileiro e da Copa do Brasil, pressionou sobre a sede. Não queria aceitar um estádio que tivesse maioria de torcida rubro-negra. Por isso, estava incomodado com o DF e opções no Nordeste. O diretor Rodrigo Caetano disse que queria a partida em Belo Horizonte.
Essa atitude gerou uma reação pública do Flamengo. No Twitter, o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, reclamou da pressão atleticana:
"Sobre a decisão do local decisão da Supercopa, eu fico aqui pensando se fosse o Flamengo reclamando e não aceitando jogar em nenhum local e a CBF tolerando todo esse mimimi. O que o mundo falaria? É o que o Atlético tem feito, com a complacência da mídia em geral".
Nos bastidores, o Flamengo entende que pode colocar o jogo em qualquer lugar desde que não seja Belo Horizonte. Superada a crise nos bastidores, resta definir quem se dá melhor em campo.
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