Artilharias e marcas: números de Nenê provam que 'Vovô fica on' no Vasco
Nenê tem uma carreira consolidada, com direito a passagens por grandes clubes do Brasil e do exterior, mas definitivamente, é em São Januário que o meia se sente em casa. Protagonista mais uma vez ao fazer o gol da vitória do Vasco por 1 a 0 ontem (9), sobre a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca, ele vai acumulando marcas e recordes que comprovam que no Cruzmaltino o "Vovô fica on".
Somente na noite desta quarta-feira (9), Nenê atingiu três feitos importantes: completou 150 jogos com a camisa do Vasco, se tornou o segundo maior artilheiro do século no clube - em levantamento feito pelo jornalista André Garone — e também se colocou como artilheiro isolado do Campeonato Carioca.
Sobre o segundo lugar no pódio dos goleadores do século, o experiente jogador agora soma 52 gols e se iguala ao atacante Élton, ficando atrás apenas da lenda Romário, que tem 131, número que ele admite que não conseguirá atingir.
"Impossível passar o Romário. É fenômeno, um ídolo, mais de 100 gols não tem como. Para mim já é uma honra chegar em segundo, fazer tantos jogos com essa camisa e marcar meu nome na história. Para mim não tem preço", disse ao Cariocão TV.
Aos 40 anos, Nenê inicia a temporada provando que está com muita fome de bola. Ele tem quatro gols em quatro partidas, além de duas assistências.
"A Tropa do Vovô tá on e vamos que vamos! Cada dia melhorando! Quero agradecer à Deus, à minha esposa e meus filhos", disse à TV Record.
Com 52 gols em 150 partidas pelo Vasco, ele tem até o momento uma média de 0,34 gols por jogo pelo Cruzmaltino, a quarta maior de sua longa carreira onde passou por 14 clubes. A frente de seu número está o time que o revelou, o extinto Paulista de Jundiaí (0,63); o Al Gharafa, do Qatar (0,44); e o Paris Saint-Germain, da França (0,42).
Para o técnico vascaíno Zé Ricardo, Nenê é um grande exemplo para os mais jovens:
"É um ídolo recente do clube. Está na sua segunda passagem. A primeira já tinha sido muito boa. Agora, nesse retorno, mostra toda sua importância. Difícil fazer muitos comentários, mas ele merece, trabalha muito, tem um astral pra trabalhar, faz com que os jovens e todos nós olhem e falem: 'vale a pena'. Papai do Céu o abençoou, não teve tantas lesões na carreira e mais uma vez o abençoou em sair dos pés dele nossa vitória".
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