Inter: quatro heranças da vitória contra o Caxias para o resto do ano
O Internacional voltou a vencer depois de três partidas, não levou gols, mas o próprio Alexander Medina trata o rendimento apresentado contra o Caxias como um jogo com lampejos do jeito de jogar tão desejado. A equipe ainda apresenta dificuldades defensivas e doses pequenas de criatividade à frente.
O UOL Esporte apresenta quatro coisas que ficam após o resultado na sexta rodada do Campeonato Gaúcho.
Laterais são dor de cabeça
Bruno Méndez foi improvisado como lateral direito, mas não encaixou bem. O zagueiro, mesmo com empenho, fica longe das características para atuar com ao lado de uma linha adiantada. Ao longo do jogo em Caxias do Sul, Rodrigo Dourado e David também atuaram pelo lado direito. O setor será de Fabricio Bustos, de saída do Independiente-ARG, mas o argentino ainda não tem data confirmada para chegar a Porto Alegre.
No lado esquerdo, Moisés começou o jogo outra vez e ficou abaixo do resto do time. Na etapa final, o camisa 20 foi sacado depois de levar cartão amarelo e assistiu do banco o substituto, Paulo Victor, participar da jogada do gol do jogo. Com drible e velocidade, o ex-jogador do Botafogo ajudou ofensivamente. Mas internamente o Inter ainda tem ressalvas a PV quando o jogo exige mais da parte defensiva.
Volantes mudam e time muda
O time sentiu as mudanças no meio-campo. Johnny entrou no lugar de Liziero, mas a parceria com Rodrigo Dourado não foi mais intensa. No intervalo, Edenilson saiu para entrada de Mauricio e a dinâmica do setor mudou radicalmente.
Taison passou a criar mais, em outras faixas de campo, Mauricio circulou perto da área e o Inter ganhou em dinâmica e intensidade. Com postura mais aguda, a velocidade e agilidade dos jogadores ajudaram na pressão ao adversário.
Na reta final da partida, Gabriel, ex-Corinthians, fez estreia com a camisa do Inter. O jogador deve disputar posição com Dourado.
Mauricio, David e D'Alessandro
Mauricio fez o gol do jogo, adicionou mais fôlego. D'Alessandro entrou mais tarde e colaborou para aumentar o ritmo da pressão ofensiva. E David, que começou o jogo, cresceu no segundo tempo. O meia-atacante ex-Fortaleza saltou de desempenho ao ter mais opções próximas para conectar jogadas. E confortável, até arriscou jogada individual com direito a dribles perto da área e conclusão por cima do gol. O primeiro momento de maior destaque, desde a estreia.
Wesley no pivô
Wesley Moraes teve uma chance de gol no primeiro tempo, mas com chute de fora da área. Na etapa final, o centroavante mostrou como pode usar (muito bem) a força física. Em contra-ataque, o atacante ganhou da defesa na base da força, abriu espaço e chutou forte. Ainda que tenha dado uma amostra da função de pivô, Wesley sentiu falta de mais jogadas para explorar a força física e imposição. Com a bola rolando, o Inter recorreu pouco ao atacante para ganhar metros com bola longa.
O Inter volta a campo contra o Brasil de Pelotas, na quarta-feira (16), no estádio Beira-Rio.
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