Após um mês no Atlético-MG, Mohamed vive semana de 1ª grande decisão

Anunciado oficialmente no dia 13 de janeiro, Toni Mohamed completou nesta semana um mês à frente do Atlético-MG e se prepara para a primeira grande prova no comando da equipe alvinegra: a decisão da Supercopa, diante do Flamengo, no próximo domingo (20), às 16h (de Brasília), na Arena Pantanal. Com uma grande rivalidade construída ao longo dos anos, todo encontro entre o Galo e o Rubro-Negro gera bastante expectativa e 'El Turco' já demonstra total ciência do tamanho deste encontro.

O argentino teve cerca de dez dias para começar a preparar antes da estreia no Estadual. De lá para cá, utilizou a base titular da equipe apenas em jogos disputados em Belo Horizonte - foram três ao todo — enquanto os jovens e aqueles que tiveram menos minutos no ano passado desbravaram as rodadas disputadas no interior de Minas. Contra o América-MG, no fim de semana, a equipe venceu o Coelho com autoridade naquele que foi considerado o grande teste da equipe antes do encontro com o Flamengo.

A atuação do Galo foi distinta nas duas etapas e o treinador sabe disso. Tanto que fez questão ressaltar que o segundo tempo do jogo contra o Coelho é o que condiz com o que ele vem tentando implementar na equipe ao longo deste primeiro mês. Keno era a peça que faltava em um Atlético que é basicamente o mesmo do ano passado, com a exceção de Godín, recém-chegado e titular da zaga alvinegra.

No entanto não será já na Supercopa que o Atlético mostrará tudo o que pode sob o comando de Mohamed e isso quem diz é o próprio treinador, que entende que a equipe estará melhor com um pouco mais de tempo.

"O time estará melhor preparado com um pouco mais de tempo, quando tivermos uma semana mais longa para trabalhar. Na Libertadores, no Brasileirão estaremos com um algo a mais, podendo mostrar o que de bom tem essa equipe e são muitas coisas boas. A equipe tem que seguir com essa mentalidade vencedora. No segundo tempo, a equipe fez a partida que queríamos. No primeiro tempo, o jogo foi muito ríspido, truncado, sem o ritmo que queríamos", avaliou.