Grêmio leva gol em segundo jogo seguido e defesa expõe problemas
A invencibilidade no Campeonato Gaúcho continua de pé, mas o Grêmio saiu do segundo jogo consecutivo sofrendo gols. O placar de 1 a 1 em Porto Alegre pode até sustentar os números da campanha, mas não é suficiente para ocultar os problemas que o time de Vagner Mancini tem repetido no início da temporada. A contrapartida, e que dá razão ao treinador, é que a equipe tentou mais vezes chegar ao gol.
Capixaba abriu o placar, aos 35 minutos do segundo tempo, e Nicolas empatou aos 46.
O Grêmio usou time principal em quatro das seis rodadas do Gauchão e o elenco profissional levou três gols. Os dois mais recentes geram dor de cabeça e colocam luz em um aspecto do desempenho do time no início de 2022.
Se é verdade que o time de Vagner Mancini lidera o estadual e não tem derrotas, também procede que a defesa tem sofrido. E os problemas foram materializados no domingo (13).
Assim como já havia ocorrido contra o Aimoré-RS, com time reserva, a defesa do Grêmio vazou. Os titulares levaram gol depois de um jogo onde o Juventude teve espaço para atacar. O sistema defensivo exposto tem sido uma tônica do trabalho de 2022, em consequência da ideia de pressão ofensiva em grande dosagem.
"Nesse momento talvez seja mais importante vencer as partidas do que jogar bem. Com quatro jogos a gente não consegue jogar bem, jogar como a gente quer. Não dá para ter evolução como a gente quer. Quando falo em evolução, não quer dizer que estou satisfeito. Eu falei em evolução. O time tem evoluído. Não quer dizer que eu esteja satisfeito", disse Vagner Mancini, em entrevista coletiva, ao falar sobre o desempenho do time.
No ataque, o Grêmio realmente tentou mais, como o próprio treinador falou. O número de finalizações no jogo contra o Juventude, segundo o Footstats, foi quase o dobro da média do clube no Gauchão. Mas no fim, quem balançou as redes foi o lateral esquerdo Nicolas, após chute do lado esquerdo da área.
O Grêmio volta a campo contra o União Frederiquense, na quarta-feira (16), fora de casa. A tendência é que um time reserva seja montado para atuar em Frederico Westphalen. Mas o padrão, o problema crônico, já apareceu antes e pode seguir dando as caras.
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