Quem foi mal: Eduardo Sasha

O atacante recebeu mais uma oportunidade como titular, mas pouco conseguiu ajudar. Apesar de o Atlético ter maior posse de bola, o time alvinegro não conseguiu criar boas jogadas para o centroavante. Sasha se movimentou muito, mas levou pouco perigo ao gol do Athletic.

O jogo do Atlético: ficou devendo

Mesmo atuando com o time praticamente reserva, a atuação do Atlético não foi das melhores. Tanto que foi necessário a entrada de alguns titulares, como Hulk e Nacho Fernández, para que o Galo conseguisse conquistar os três pontos. A equipe criou poucas chances na primeira etapa e só teve maior volume no ataque após as alterações.

A terceira estrela

O Atlético-MG prepara dossiê para entregar à CBF e pedir que a Copa dos Campões, de 1937, seja reconhecida como Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, o Galo Doido já festeja o "tri' com três estrelas amarelas, em alusão aos títulos de 1937, 1971 e 2021.

Everson 100 vezes

O rodízio no gol do Atlético chegou ao fim na sétima rodada do Mineiro. Everson foi o escolhido para enfrentar o Athletic e completou 100 partidas pelo clube. O goleiro chegou à Cidade do Galo em setembro de 2020, por indicação de Jorge Sampaoli. Depois de um início sob muita desconfiança por parte de alguns torcedores, Everson se consolidou na meta atleticana durante 2021 e hoje é inquestionável.

Cadê o público?

Mais uma vez o Atlético jogou para um público muito baixo. Assim como aconteceu nas duas vezes anteriores quando foi mandante, diante do Tombense e do Patrocinense. O que gera um grande problema para o clube, que acumula mais de R$ 130 mil de prejuízo em dois jogos dentro de casa. O público diante do Athletic foi de 13.492 pessoas.

O pau cantou

A partida no Mineirão foi bastante pegada e com muitas faltas. Ao todo foram 44 infrações e, por razões óbvias, o Athletic bateu muito mais. A equipe do interior cometeu 30 faltas, contra 14 do Atlético. No total, foram oito jogadores amarelados pelo árbitro Paulo César Zanovelli da Silva.

Jogo discreto de Ricardo Oliveira

Centroavante do Atlético por mais de dois anos, o veterano Ricardo Oliveira fez o primeiro jogo como titular pelo Athletic justamente contra o Galo. Mas o dono da camisa 9 teve atuação discreta no Mineirão. Como a equipe de São João del-Rey foi se defender, a bola quase não chegou no ataque. Ricardo Oliveira finalizou uma vez, de fora da área, mas a bola foi longe do gol defendido por Everson. O centroavante foi substituído aos 22 minutos do segundo tempo.

Abraços antes e depois do jogo

Ricardo Oliveira fez muitos amigos durante o tempo em que defendeu o Atlético. Tanto que vários jogadores foram abraçar o centroavante. Atualmente com 41 anos, o experiente atleta deixou o Atlético na temporada 2020, após a reformulação feita no elenco com o suporte dos mecenas. Hulk deixou o gramado abraçado com Ricardo Oliveira. Eles jogaram juntos na seleção brasileira.

Será que foi?

Um pênalti nos acréscimos do segundo tempo garantiu a vitória do Atlético sobre o Athletic. O lance que originou a penalidade gerou muita revolta nos jogadores da equipe do interior. O juiz Paulo César Zanovelli entendeu que Sidmar cometeu falta na disputa com Ademir. Na opinião do ex-árbitro Sandro Meira Ricci, que estava comentando o jogo no Premiere, a marcação da penalidade foi um erro.

Pausa no Mineiro

Como vai enfrentar o Flamengo no domingo (20), pela Supercopa do Brasil, o próximo jogo do Atlético no Estadual será apenas no dia 26. O Galo vai enfrentar o Pouso Alegre, no estádio Manduzão, em Pouso Alegre, no sábado de Carnaval.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 1 x 0 ATHLETIC
Data: 15/02/2022 (terça-feira)
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Hora: 21h (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Zanovelli da Silva
Assistentes: Felipe Alan Costa de Oliveira e Magno Arantes Lira
VAR: não tem
Cartões amarelos: Dodô, Igor Rabello e Hulk (CAM); Wallison Nunes, Danilo, Willian Mococa, Gabriel Nunes e Felipe Evangelista (ATH)
Gol: Hulk, aos 49' minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Everson; Guga, Igor Rabello, .Réver e Dodô; Otávio, Tchê Tchê (Savarino, aos 18 do 2º), Calebe (Fábio Gomes, aos 37 do 2º) e Dylan (Ademir, no intervalo); Keno (Nacho Fernández, aos 18 do 2º) e Eduardo Sasha (Hulk, aos 18 do 2º). Técnico: Turco Mohamed

ATHLETIC: Pedro Rocha, Wallison Nunes, Danilo, Sidimar e Vinicius Silva; Miguel, Wallison, Willian Mococa (Felipe Evangelista, aos 33 do 2º) e Alason Carioca (Gabriel Nunes, aos 22 do 2º); Nathan (Michael Paulista, aos 33 do 2º) e Ricardo Oliveira (Mariano aos 22 do 2º). Técnico: Roger Silva