Por permanência de Abel, Palmeiras retoma busca por centroavante no mercado
Quando você quer agradar a alguém, todo e qualquer esforço se torna mais do que válido. É com esse pensamento que o Palmeiras retoma sua busca por um centroavante no mercado da bola após o vice-campeonato mundial: realizar a vontade do técnico Abel Ferreira.
O português não faz questão alguma de esconder que quer um camisa 9 que faça a diferença em campo. Pelo contrário: ele tem batido nesta tecla há muito tempo, interna ou externamente.
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E isso até independe fato de que Luiz Adriano já tenha ido embora e Deyverson esteja fora dos planos. No time construído para o Mundial, Rony voltou a ser escalado nessa função, mas o português entende que essa não é a solução. Para constar, na final contra o Chelsea, o veloz Rony, inclusive, jogou bem distante da área, praticamente como um lateral direito.
Então, agora pensando no desenrolar da temporada, um nome que deve voltar à tona é o do argentino Taty Castellanos, do New York City, da MLS. O centroavante foi o principal alvo do Verdão já antes do embarque para os Emirados Árabes, mas a negociação esbarrou na questão financeira. No entanto, com a janela europeia fechada, não restam muitas opções para negociar o jogador, e o grupo City — que tem boa relação com o Verdão — pode diminuir a pedida.
O fracasso nas negociações por Castellanos e Lucas Alario, do Bayer Leverkusen (ALE), deixaram o técnico português frustrado. Abel não teve o centroavante que tanto queria antes da competição mais importante que poderia disputar. Faltou poder de fogo contra o Chelsea, na tentativa de busca do gol nas chances de contra-ataque criadas, especialmente no primeiro tempo.
O Verdão sabe que Abel Ferreira está avaliando se seguirá ou não no comando do Alviverde. Com apoio total da diretoria e do torcedor, o português pesa na balança a saudade da família e tudo que envolve o futebol brasileiro: calendário apertado, excesso de viagens, convocações e imprensa.
O clube tentou estender o vínculo do comandante recentemente, mas ele rejeitou. A proposta segue valendo e, se dependesse da diretoria Alviverde, o português ficaria por muito mais tempo na Academia. A decisão, no entanto, pertence somente a Abel e atender aos desejos do treinador é o que o Palmeiras pode fazer de melhor para mantê-lo.
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