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Richarlison admite 'aperto no coração' por ficar fora da seleção

Richarlison comemora gol do Everton contra o Brentford pelo Campeonato Inglês - Peter Powell/Reuters
Richarlison comemora gol do Everton contra o Brentford pelo Campeonato Inglês Imagem: Peter Powell/Reuters

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/02/2022 16h04

O atacante Richarlison, do Everton, avaliou que as lesões sofridas na atual temporada foram causadas pela quantidade de jogos e falta de descanso com a camisa do clube inglês e perdesse espaço também na seleção brasileira.

O jogador, que ficou fora das duas últimas convocações da seleção brasileira para as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, admitiu que ficou triste por perder as oportunidades. Após sofrer uma lesão em dezembro, Richarlison perdeu seis jogos pelo Everton e só voltou em janeiro. De lá para cá, são cinco jogos, dois gols, uma assistência e a sensação de que "o Pombo voltou".

"Agora sim o Pombo voltou ao normal. Infelizmente vim de uma temporada muito pesada, a passada. Muitos jogos seguidos, não tive férias. No começo dessa temporada, tive uma lesão no joelho, que me atrapalhou no clube, na seleção também - fiquei de fora de duas convocações. Isso pesou um pouco", declarou o jogador em entrevista à TNT Sports.

"Na primeira convocação que eu fiquei de fora, eu estava na sala, vendo TV com a minha família e quando não saiu meu nome, deu um aperto no coração porque era a primeira vez que eu fiquei de fora. Claro que eu fiquei triste, mas eu sabia que eu tinha que me recuperar rápido para voltar ao normal. Foi o que eu fiz. Treinei bastante no clube e em casa, me recuperei. Agora, estou tendo sequência, fazendo meus gols, voltando ao normal, espero continuar e voltar para a seleção na próxima convocação", continuou.

Durante sua ausência na seleção, Richarlison viu a concorrência na seleção brasileira aumentar, com jogadores de sua posição, como Antony, Raphinha e Matheus Cunha ganhando destaque. O atacante do Everton, porém, confia que terminará o ciclo de Copa do Mundo como parte do elenco que disputará o Mundial no Qatar.

"Com certeza [aumentou a concorrência]. Toda hora no Brasil surge um novo jogador. É normal. A gente está falando de seleção brasileira. É a maior do mundo, então a concorrência é pesada. Mas eu estou neste ciclo desde 2018. Agora que chegou no final, não quero ficar de fora", completou.