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Santos é o time grande de SP que mais trocou técnico nos últimos cinco anos

Fábio Carille e Andres Rueda, presidente do Santos, se cumprimentam - Reprodução/Santos
Fábio Carille e Andres Rueda, presidente do Santos, se cumprimentam Imagem: Reprodução/Santos

Lucas Musetti Perazolli

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

21/02/2022 04h00

O Santos é o clube grande de São Paulo com mais trocas de técnicos desde 2018. O último deles foi Fabio Carille, desligado na última sexta-feira (18).

O Peixe vai para a nona troca, com sete treinadores diferentes, acima do Corinthians (8), São Paulo (6) e Palmeiras (5). O líder no ranking é o Botafogo, com 13. O levantamento foi feito pelo jornalista Rodolfo Rodrigues.

O Santos começou 2018 com Jair Ventura, que durou seis meses até a chegada de Cuca, em julho. Cuca saiu por problemas cardíacos em dezembro. Em 2019, o técnico que mais durou nesse período: Jorge Sampaoli. O argentino começou o trabalho em janeiro e saiu em dezembro. O Peixe tentou renovar, mas ele alegou "problemas administrativos" e "falta de reforços" para sair. O destino foi o Atlético-MG.

No ano seguinte, o Santos contratou o português Jesualdo Ferreira. O experiente treinador acabou demitido depois de sete meses e apenas 15 jogos por causa da paralisação pela covid-19. O substituto foi Cuca, que levou o Santos até a final da Libertadores da América e perdeu para o Palmeiras. Depois da decisão, pediu para sair em fevereiro. Ele sentiu que o Peixe não reforçaria o elenco e foi para o Atlético-MG.

O Santos voltou a apostar em um estrangeiro e trouxe o argentino Ariel Holan. Ele, porém, não se adaptou e pediu para sair após dois meses. O sucessor, Fernando Diniz, aguentou quatro meses até ser demitido. Em setembro, chegou Fabio Carille. O último treinador durou cinco meses. A gestão Andres Rueda já teve quatro profissionais em pouco mais de um ano.

Desde 2018, o Santos demitiu três (Jair Ventura, Fernando Diniz e Jesualdo Ferreira), entrou em comum acordo com Fabio Carille e viu três saírem (Cuca duas vezes, Jorge Sampaoli e Ariel Holan)

O presidente Andres Rueda e o executivo de futebol Edu Dracena adotam cautela para definir o substituto de Carille. A ideia é evitar essa dança das cadeiras e ter um comandante até dezembro de 2023, quando se encerra o mandado da atual gestão.

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