Ambicioso, Botafogo sonda Cavani e Cebolinha em ampla análise de mercado

Muito perto de anunciar oficialmente o acerto com o técnico português Luís Castro, o Botafogo analisa o mercado da bola e sonha em ter nomes de peso no elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro. Nesta procura por reforços, o Alvinegro, inclusive, sondou a situação de Everton Cebolinha, atualmente no Benfica-POR, e de Cavani, do Manchester United-ING.

O americano John Textor, dono de 90% da SAF do Glorioso, já havia indicado que a contratação de novos jogadores para o elenco dependeria da chegada do novo técnico, uma vez que a análise das necessidades do grupo e perfil procurado seria um trabalho conjunto entre comissão técnica e o departamento de scout.

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Há a expectativa de que o anúncio oficial da contratação de Castro aconteça muito em breve. Ainda assim, o clube já se movimenta nos bastidores visando as necessidades para a temporada.

Houve um contato pelo atacante Everton Cebolinha, ex-Grêmio e atualmente no Benfica. O jogador, que recentemente também esteve na mira do Flamengo, porém, avaliou juntamente que a permanência no clube português era o melhor para o atual momento da carreira — o brasileiro teve uma melhora no rendimento e vem se destacando.

Quanto a Cavani, é um jogador que Textor se mostra fã. Apesar de alguns contatos iniciais, mais no sentido de apresentar o projeto que será implementado no Botafogo sob a nova gestão, as negociações são consideradas difíceis e o atacante uruguaio ainda é tido ainda como um sonho. Aos 35 anos, Cavani caminha para o fim de contrato com o Red Devils, e o futuro ainda é incerto.

A ideia de Textor é trabalhar com cautela e ter no horizonte que o fim das temporadas na Europa pode facilitar as tratativas. Já há um mapeamento, mas, agora, o clube tenta alinhar o que tem à mesa com as expectativas de Luís Castro. A intenção é fechar com seis jogadores que chegaria com status de titulares.

No início de janeiro, Textor concedeu entrevista ao canal pago SporTV em que citou a busca por reforços e indicou um olhar para brasileiros que estão atuando na Europa

"Jogadores que fizeram grandes coisas na Europa e ainda acrescentam muito em campo podem voltar para casa. São jogadores que talvez não pensem em voltar agora, mas isso pode mudar com o que está acontecendo no Brasil. Os Red Bulls da vida estão aparecendo, pessoas como eu. Isso pode inspirá-los a voltar para o país natal não só para encerrar a carreira, mas para ser um lugar onde você vai estar no auge da sua carreira", disse, à época, ao canal.

O empresário, por outro lado, afirmou que esses atletas mais conhecidos não necessariamente precisam ser brasileiros, e indicou que o grupo também contará com estrangeiros.

"Esses veteranos não precisam ser brasileiros, podem ser jogadores que queiram atuar aqui. Eles trazem liderança, sabedoria e a coisa mais importante no futebol: calma. A diferença entre um jogador incrível e um mediano é o senso de calma, é saber lidar com o momento. Esses capitães veteranos trazem isso. Acredito que teremos sucesso para convencer jogadores a jogar aqui e a trazer títulos para o Botafogo. Algumas ideias que os torcedores deram são excelentes. Outros são sonhos, jogadores que são muito caros. Gastar muito dinheiro em um jogador por causa de glórias passadas quando esse dinheiro pode ser espalhado para contratar três atacantes e dois zagueiros... Você precisa ser racional sobre isso", apontou.

A contratação de Luís Castro, após uma queda de braço, foi uma demonstração de força que o norte-americano gostaria de dar ao mercado. Por ser a primeira grande negociação à frente do departamento de futebol do clube, e entender que o treinador se encaixa no projeto desenhado, houve um esforço para o acerto, mesmo quando tudo indicava que as negociações tendiam para acerto com o Corinthians.