A chegada de Vitor Pereira para comandar o Corinthians deixa o futebol brasileiro com três de seus principais clubes comandados por treinadores portugueses, com Abel Ferreira no Palmeiras desde 2020 e Paulo Sousa, que iniciou a temporada no Flamengo. Mas nos últimos anos o número de portugueses aumentou significativamente, em especial depois do sucesso de Jorge Jesus em 2019 no clube rubro-negro.
No UOL News Esporte, José Trajano, colunista do UOL, comenta o que acontece em relação aos técnicos brasileiros para que ocorra a perda de espaço para tantos portugueses, mesmo tendo casos em que os que chegaram não tiveram sucesso, como Ricardo Sá Pinto no Vasco e Jesualdo Pereira no Santos.
"Eu não sei se é comodismo, mas talvez o fracasso, porque de um modo geral os técnicos brasileiros têm dado com os burros n'água, à exceção do Cuca, que foi campeão e fez um bom trabalho com o Galo, os outros parece que não há uma renovação", diz Trajano.
"Eu acho que tudo isso foi a partir do sucesso do Jorge Jesus, que fez o Flamengo jogar de uma forma encantadora, o Flamengo encantou a todo mundo e a partir daí, depois chegou o Abel, começou a ganhar tudo, valorizou o técnico português", completa.
O jornalista afirma que a chegada de tantos portugueses ao futebol brasileiro é sim um modismo, mas que se justifica pelas características dos profissionais formados na escola de Portugal e não vê como algo que possa ser considerado negativo.
"De modo geral eles são estudiosos, são competentes, são jovens e o técnico brasileiro foi ficando para trás. Que é um modismo, é. Mas não podemos encarar esse modismo como uma coisa ruim", conclui.
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