Cafeteria, criptomoeda e marca de roupa: veja como Özil construiu império
Campeão do mundo com a Alemanha em 2014, no Brasil, Mesut Özil está na segunda temporada pelo Fenerbahçe, onde disputa apenas a liga nacional — o time foi eliminado na fase de grupos da Liga Europa. Além disso, o meia não defende a seleção alemã desde o anúncio da aposentadoria pela equipe nacional, em 2018. Se está longe de brilhar nas principais competições do Velho Continente, o jogador de 33 anos está fazendo bonito fora de campo, construindo o próprio império.
Como homem de negócios, o jogador alemão chama a atenção com um amplo leque de aplicações — normalmente bem-sucedidos —, com investimentos no mundo do futebol, incluindo a compra de ações de um clube mexicano, o licenciamento de meias esportivas e a criação da própria equipe de E-sports.
Além disso, o meia tem aplicações em outras áreas, com uma grife de moda street, uma empresa de cosméticos e uma rede de cafeterias. Os próximos passos do 'empresário Özil' são os lançamentos de uma marca esportiva - que pretende competir com Adidas, Nike e Puma - e de uma moeda digital.
"Os negócios em expansão do Mesut passam uma mensagem aos outros jogadores do que eles podem fazer quando eles se aproximam do fim da carreira de futebolista", diz Erkut Sogut, empresário do jogador de 33 anos, em entrevista ao jornal inglês The Sun.
Sociedade com estrelas em time mexicano
Özil é sócio do Necaxa, do México. O clube é tricampeão mexicano (1994/95, 1995/1996 e 1998/1999) e campeão da Liga dos Campeões da Concacaf (1999). O último título da equipe foi a Supercopa Mexicana, em 2017/2018.
Aqui, o clube com sede em Aguascalientes é conhecido por ser o 'time do Seu Madruga', personagem do seriado mexicano 'Chaves', e também por uma participação marcante no Mundial de Cubes de 2000. Além de Özil, outros famosos são sócios da equipe, como a atriz Eva Longoria e a modelo Kate Upton.
De acordo com o empresário do atleta, há planos para a compra de ações de clubes por todo o mundo, incluindo a América do Sul.
"As ações estão valendo hoje três vezes mais do que quando compramos. Foi um investimento muito inteligente. Temos planos para a participação em clubes na América do Sul e por todo o mundo. Mas não o Arsenal, é muito caro", acrescenta Sogut.
Pioneirismo na indústria de cosméticos
Özil tem participações na CTZN, empresa norte-americana especializada em maquiagem unissex. Os produtos têm como público-alvo a Ásia e Oriente Médio, com cores que se aproximam dos tons de pele da população que mora nestas regiões.
"Pouca gente sabe que o Özil também tem um negócio bem-sucedido na indústria dos cosméticos", conta o empresário.
Planos para o futuro
O próximo passo da marca M10 - que já abrange a linha de roupas e a equipe de E-sports - é a fabricação de chuteiras. A ideia é competir com grandes fabricantes esportivos usando os próprios equipamentos.
"Queremos competir com Adidas, Nike e Puma. Em vez de promover a marca deles, ele vai fazer o próprio equipamento", diz Sogut.
O equipamento da M10 será confeccionado na Indonésia e as previsões são otimistas para o primeiro ano de vendas: lucros de R$ 10 milhões.
Özil jogador
Depois de uma saída conturbada do Arsenal, Ozil vai encontrando a boa forma no futebol da Turquia. Na atual temporada, o meia disputou 23 partidas, incluindo Liga Europa e Campeonato Turco, e participou diretamente de dez gols — anotou oito e deu duas assistências.
O Fenerbahçe, de Özil, é o quinto colocado no campeonato nacional e briga por uma vaga nas competições europeias — os dois primeiros vão para a Liga dos Campeões da Europa, e o terceiro e quarto se classificam para a Liga Europa.
O título está bem distante. O líder Trabzonspor tem 63 pontos, contra 43 do Fenerbahçe, após 26 jogos.
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