Reino Unido sanciona russos, e dono do Chelsea não pode mais morar no país
Devido à invasão russa à Ucrânia, o governo britânico sancionou vários dos homens de confiança de Vladimir Putin no Reino Unido. O russo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, é um deles. Por causa de suas ligações com o presidente da Rússia, ele será impedido de morar no país ou solicitar a cidadania britânica.
Na última terça-feira, 22, seu nome estava entre os de 35 oligarcas identificados pelo líder da oposição russa Alexei Navalny como os principais apoiadores de Putin - algo que Abramovich nega. Além dele, o investidor do Everton Alisher Usmanov apareceu na lista. Com isso, o parlamento britânico apoiou sanções contra eles, e os agentes de imigração têm a missão de impedir que eles se estabeleçam no Reino Unido.
"Temos uma longa lista de cúmplices nos atos do líder russo. Se a Rússia se recusar a retirar suas tropas, teremos que aumentar a pressão e atacar mais bancos, elites e grandes corporações. A intenção é prejudicar Putin e degradar o sistema econômico russo ao longo do tempo, visando aqueles próximos a Putin", explicou Liz Truss, Secretária de Relações Exteriores, no Parlamento.
Abramovich chegou a Londres em 2003. Em 2018, ele retirou seu pedido de visto de investidor depois que um ex-espião russo e sua filha foram envenenados na cidade de Salisbury, provocando uma tensão contínua entre o Reino Unido e a Rússia. Abramovich então solicitou a cidadania israelense, passaporte que usou para visitar o país.
Na madrugada de hoje, a Rússia realizou uma "operação militar especial" que contou com ataques aéreos e invasão terrestre na Ucrânia. E, em meio às tensões que envolviam os dois países há dias, a Uefa marcou uma reunião de emergência para mudar a sede da final da Champions League.
Além disso, a situação também coloca em dúvida a realização da partida entre Escócia e Ucrânia, pelas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo, que está marcada para o dia 24 de março, em Glasgow.
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