O técnico português Vítor Pereira se apresentou ao elenco do Corinthians e iniciou os treinos visando o clássico diante do São Paulo no sábado (4), pelo Paulistão, quando fará a sua estreia no comando do time, e o discurso inicial agradou aos corintianos, reforçando o moral do novo treinador.
No UOL News Esporte, Vitor Guedes analisa o discurso na chegada do técnico e destaca a forma como ele repete o que fizeram outros portugueses que chegaram ao futebol brasileiro, mostrando conhecer a história do clube e falando em conexão com o torcedor.
"Esses portugueses têm características completamente diferentes de forma de enxergar o futebol e montar, mas eles têm uma característica em comum, eu não vi nenhum deles chegar aqui sem saber o que é o Palmeiras, o que é o Flamengo, o que é o Corinthians, o que é o Santos, sem saber no discurso inicial o que vai soar bem na massa rubro-negra, o que vai soar bem no Palmeiras, o que vai soar bem na Zona Leste", diz Vitão.
"Ele falou que é meio louco, a torcida é diferente, tem que ter raça, tem que ter entrega, que apoia e o discurso com os jogadores é um monte de obviedades, mas o futebol vive um pouco disso. Eu achei o discurso dele bem interessante no começo", completa.
O jornalista afirma que Vítor Pereira também chega com a vantagem de ter moral com a torcida já no início do trabalho depois de um período no qual outros treinadores não tinham a mesma aprovação e também não conseguiram deixar boa impressão junto aos torcedores com a forma de o time se apresentar em campo.
"Ele tem uma vantagem, como o Corinthians teve péssimos treinadores recentemente, desde o Tiago Nunes, que foi um horror completo, uma contratação totalmente sem sentido, Mancini, Sylvinho 'curso Uefa'. Ele é o primeiro treinador que chega depois do Carille com moral antes de assumir, então o jogador de futebol também é inteligente, 'esse cara aí na dividida no começo a torcida vai ficar do lado dele'", diz Vitão.
"Ele não deu folga no Carnaval, chegou, jogou domingo, treinou ontem e vai treinar até sexta-feira para jogar sábado e isso pega bem com a torcida, o cara chegou agora, não teve folga, treinou, sábado tem clássico no Morumbi. Aliás, ele pegou um começo nada auspicioso, ele joga contra o São Paulo no Morumbi, depois tem o Palmeiras no Allianz Parque e nesse hiato entre um jogo e outro tem a Ponte em Itaquera. Pegou o time classificado, mas ele sabe já que se ele começar sem três vitórias sendo esses dois adversários, aí já vai ter a hashtag 'acabou a paz'", conclui.
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