CBF demite secretário geral e diretor, após oposição a Ednaldo na Justiça
A CBF anunciou hoje (7) a demissão do secretário geral, Edu Zebini, e do diretor de patrimônio, Dino Gentille. Ambos se colocaram contra Ednaldo Rodrigues na disputa judicial encerrada mais cedo, que envolvia o poder na entidade. A CBF confirmou em nota a saída da dupla.
No dia 24 de março, Dino Gentille — na condição de diretor mais velho — foi o indicado pela Justiça para assumir o comando da CBF e convocar a assembleia geral para definição das regras eleitorais. Isso tiraria Ednaldo da cadeira presidencial. Posteriormente, Dino fez uma petição no STJ denunciando que a ordem do ministro Humberto Martins não tinha sido cumprida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Zebini entrou na história porque assinou duas certidões, que foram anexadas na petição de Gentille. Uma dizendo que Dino era o diretor mais velho naquele momento e também que nenhuma mudança no quadro de diretores tinha acontecido nos 30 dias anteriores. Essa segunda declaração veio a reboque de uma nomeação misteriosa anunciada por Ednaldo Rodrigues durante a assembleia que confirmou a saída de Rogério Caboclo.
Zebini chegou à CBF para ser diretor de mídia, ainda na gestão Caboclo. Depois, ele passou a acumular a secretaria geral, substituindo Walter Feldman, que foi demitido poucos dias depois do afastamento de Rogério da presidência.
Já Dino Gentille tem ligação de longa data com Marco Polo Del Nero. Ele foi um dos responsáveis pela operacionalização da reforma na Granja Comary.
A nota da CBF
A Confederação Brasileira de Futebol informa que, a partir desta data, não fazem mais parte do seu quadro funcional o Sr. Eduardo Guido Zebini, que exercia os cargos de Diretor de Mídia e, interinamente, de Secretário Geral da entidade, e o Sr. Oswaldo Antônio Elias Gentille, que exercia o cargo de Diretor de Patrimônio. A CBF agradece aos dois profissionais pelos serviços prestados.
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