Ex-Corinthians, Sylvinho usa tempo livre para os estudos e analisa mercado
O futuro do técnico Sylvinho ainda é uma incógnita. Desde que foi demitido do Corinthians há pouco mais de um mês, com apenas três jogos na temporada 2022, o comandante usa o tempo livre para estudar o que acontece nas principais ligas do planeta e analisar o mercado da bola. Recentemente, o treinador recebeu sondagens de dois clubes brasileiros da Série A, porém as conversas não avançaram.
Neste momento, Sylvinho se mantém em São Paulo e resolve pendências de sua vida pessoal na cidade onde nasceu. A família do treinador permanece na Europa, onde seus filhos estudam, e a tendência é de que, pelo menos até a assinatura de seu próximo contrato, o comandante fique na ponte aérea entre o Brasil e o Velho Continente.
Sem a rotina de treinamentos, viagens e jogos no CT Joaquim Grava, Sylvinho tem focado em consumir o máximo de conteúdo sobre futebol possível em sua casa, analisando esquemas táticos, estratégias de jogo e o comportamento de atletas e treinadores. O ex-corintiano tem acompanhado os principais estaduais do Brasil e também as competições nacionais europeias, como a Premier League (Inglaterra) e a Bundesliga (Alemanha).
O desejo é iniciar um novo projeto na carreira, mas não há pressa para assumir algum outro clube. Em 2019, Sylvinho trabalhou na França no comando técnico do Lyon e o trabalho seguinte foi o próprio Corinthians, iniciado em maio de 2021. O treinador não tem preferência por se manter no Brasil ou até mesmo retornar para a Europa, o que aumenta significativamente seu leque de oportunidades no mercado da bola.
Nas últimas semanas, dois clubes da elite do futebol brasileiro buscaram informações sobre o comandante nos bastidores. Os nomes das equipes não foram revelados.
No Corinthians, que agora trabalha com Vítor Pereira, ainda há um sentimento de injustiça com o antigo treinador. A meta para a temporada 2021 era colocar a equipe na fase de grupos da Copa Libertadores e Sylvinho alcançou o feito disputando boa parte do Brasileirão sem os reforços de peso trazidos pela diretoria no segundo semestre.
Segundo apurou o UOL Esporte, a demissão ocorreu apenas por conta do fator externo. Na derrota para o Santos, na Neo Química Arena, a torcida pediu a queda de Sylvinho antes, durante e depois da bola rolar no clássico. O clima ficou insustentável e, mesmo com apenas três jogos na temporada, a mudança no comando técnico foi realizada para preservar o clube e também o treinador.
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