Suspeito de atirar artefato em ônibus do Bahia depõe à polícia
Um suspeito de atirar um artefato explosivo contra o ônibus do Bahia duas semanas atrás se apresentou nesta quinta-feira (10) à Polícia Civil de Salvador e prestou depoimento. A informação foi inicialmente publicada pelo site GE e confirmada pelo UOL.
Segundo a assessoria da Polícia Civil da Bahia, o suspeito identificado como Jaderson Santana Bispo é integrante da torcida organizada Bamor e se apresentou acompanhado do advogado Otto Lopes, da Bamor.
"Ele nega que tenha atirado qualquer artefato no veículo ou que tenha sido o autor dessa triste história. As imagens são claras e nítidas ao mostrar que alguém solta fogos de artifício, que atingem o chão vão para o veículo. Estamos esperando a conclusão da perícia policial para comprovar que a pessoa que estava ali não tinha nenhuma intenção de atingir veículo", disse Lopes ao UOL.
O ataque
O ataque aconteceu no dia 24 de fevereiro, quando uma bomba foi atirada dentro do ônibus em que estava o elenco do Bahia, que chegava ao estádio da Fonte Nova para a disputa contra o Sampaio Corrêa, em jogo válido pela Copa do Nordeste. A bomba abriu um buraco na lateral do veículo e vários jogadores foram atingidos por estilhaços. Danilo Fernandes foi quem mais se machucou. O goleiro foi atingido no rosto pelos estilhaços e foi submetido a uma cirurgia no olho.
Em entrevista à TV Bahia, na semana passada, a delegada responsável pelo caso, Francineide Moura, disse que todos os suspeitos pelo ataque já haviam sido identificados e vão responder por tentativa de homicídio. Todos eles, segundo ela, são integrantes da torcida organizada Bamor, responsável por uma invasão ao Centro de Treinamento do Bahia no início do ano. Ela também disse que os suspeitos não estão colaborando com as investigações.
"A princípio, todos fazem parte da torcida organizada Bamor. Conseguimos identificar, pelo trabalho da polícia, não porque eles [membros da Bamor] colaboraram. Em momento algum colaboraram, nem o presidente da Bamor ou as pessoas envolvidas. Eles chegaram aqui, deram alguns codinomes e, fora isso, não deram mais colaboração. Através do trabalho das polícias Civil e Militar que estamos avançando nas negociações", disse Francineide Moura.
O advogado Otto Lopes rebateu a versão da delegada. "Tanto estão colaborando que estão comparecendo independente de intimação ou não, tanto os que foram intimados a comparecer quanto os que não foram estão comparecendo, dando suas versões, falando sobre os fatos da forma que podem."
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