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Torcida do Fluminense 'vira a chave' e aproxima equipe de marca histórica

Torcida do Fluminense compareceu em bom número no Nilton Santos para duelo com o Olimpia, pela Libertadores - Lucas Merçon / Fluminense
Torcida do Fluminense compareceu em bom número no Nilton Santos para duelo com o Olimpia, pela Libertadores Imagem: Lucas Merçon / Fluminense

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

10/03/2022 04h00

Das vaias ao "doping". Crítica no início da temporada, a torcida do Fluminense tem sido diferencial na caminhada de uma equipe que está a uma vitória de igualar a maior sequência de resultados positivos na história do clube. Ontem (9), diante do Olimpia, do Paraguai, pela terceira fase preliminar da Libertadores, um novo capítulo desta química entre campo e arquibancada pôde ser visto.

Antes alvo de desaprovação, o técnico Abel Braga foi aplaudido quando teve o nome anunciado no telão do Nilton Santos. Os sons das arquibancadas já não são semelhantes ao de outrora, como na terceira rodada do Carioca, quando o comandante foi xingado.

À época, além da derrota no primeiro jogo do ano — na estreia no Estadual, contra o Bangu —, pesavam também as vitórias magras e desempenhos que ainda não convenciam, em meio a testes e avaliações.

O Flu, porém, engrenou e desde aquele revés no debute em 2022 só sabe o que é vencer. São 12 vitórias consecutivas, e caso consiga mais uma, iguala os 13 de 1919, até aqui a maior sequência do clube.

Junto com os resultados positivos passaram a vir também o apoio. Contra o Millonarios, da Colômbia, na fase anterior da Libertadores, o "ambiente" já havia sido elogiado por elenco e comissão técnica. Ontem, Abel Braga considerou a postura da torcida após a falha do goleiro Fábio como "doping de incentivo".

No lance, quando o Tricolor ganhava por 1 a 0, o camisa 12 tentou um passe e jogou a bola no pé de Derlis González, atacante do Olimpia, que mandou para o gol.

Neste meio do caminho entre os jogos do torneio continental, vale lembrar, ainda houve a conquista da Taça Guanabara, que garantiu vantagem nas semifinais do Carioca.

"Isso foi o maior doping de incentivo que poderíamos ter. A bola não bateu no gramado e enganou, em um montinho, não. A verdade é que foi uma falha bizarra. Naquele momento, a torcida vendo a atitude dos colegas, dos jogadores, comprou a ideia. Deu o incentivo fortíssimo e a equipe começou a reagir. No segundo tempo tivemos a felicidade daquele gol", elogiou o treinador.

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