João Victor detalha mudanças com a chegada de Vítor Pereira ao Corinthians
Titular do Corinthians há mais de uma temporada, o zagueiro João Victor detalhou algumas das mudanças trazidas pelo técnico Vítor Pereira ao CT Joaquim Grava. O defensor, que tem papel importante no estilo de jogo que a comissão técnica portuguesa tenta implantar no Timão, elencou a intensidade dos treinamentos e o posicionamento avançado como dois pontos marcantes da nova fase do Alvinegro.
"A principal mudança é a intensidade no treinamento. Ele (Vítor) é um cara que gosta que a defesa jogue ali no meio de campo para fazer uma pressão no campo adversário. Ele também foca bastante no setor defensivo, gosta que a gente jogue muito em cima do adversário para não termos que correr 30 ou 50 metros para trás", explicou João Victor em coletiva de imprensa.
A tendência é que o Corinthians passe a jogar com uma linha defensiva de três nos próximos jogos. No entanto, como o próprio Vítor explicou em sua apresentação no clube do Parque São Jorge, o sistema pode ser alterado durante a realização da partida liberando um lateral para o ataque e fazendo com que outro atue como um zagueiro.
João Victor não quis revelar qual o esquema tático trabalhado para o jogo de amanhã (12), contra a Ponte Preta, na Neo Química Arena, mas alertou que o elenco está preparado para atuar tanto com uma linha de quatro defensores, como em uma linha de três.
"Independentemente da formação que a gente jogue, eu tenho essa característica de sair jogando e de querer conduzir a bola. Me adapto às duas formações que precisarem. Gosto muito da saída de três, mas independentemente do que o treinador optar, seja uma linha de três ou uma linha de quatro, estaremos bem preparados para fazermos um bom jogo no sábado", afirmou.
Inclusive, o zagueiro foi sincero ao falar que o time sentiu um pouco a diferença passada pela comissão técnica na semana passada, quando o Corinthians foi derrotado para o São Paulo no Morumbi.
"O time sentiu dificuldade na maneira de sair um pouco mais rápido. Quando a gente sai jogando, ele quer que a gente suba o mais rápido possível no meio de campo, que os laterais subam. A maior dificuldade é querer que a gente suba muito rápido, a gente não tinha esse hábito de sair tão rápido quanto ele pede. Isso fez com que a gente corra mais em campo, isso nos pegou de surpresa. Eu corri mais de 10 quilômetros. Agora acho que estamos melhores nisso", esclareceu o atleta, cria da base do Corinthians.
Amanhã, às 18h30 (de Brasília), o Timão mede forças com a Ponte Preta em Itaquera pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. O Alvinegro está classificado para o mata-mata do estadual e apenas cumpre tabela em casa, enquanto a Macaca está ameaçada de rebaixamento e tenta se manter na elite da competição.
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