SPFC perde invencibilidade, mas pressão no Palmeiras deixa boa impressão
O São Paulo deixou o gramado do Morumbi derrotado pelo Palmeiras, mas com pouco a lamentar. O resultado de 1 a 0, que encerrou a invencibilidade de Rogério Ceni em clássicos desde sua volta, contou com uma pressão sufocante dos donos da casa sobre os atuais campeões da América no segundo tempo. O gol não saiu por um detalhe.
O gol de Rony logo aos 8 minutos de partida balançou o São Paulo. O time precisou sair para o jogo, postura oposta da que foi necessária diante do Corinthians, quando marcou logo aos 52 segundos e demonstrou uma obediência tática impressionante para evitar que o rival buscasse o empate.
Na noite de ontem, o São Paulo ofensivo quase não apareceu no primeiro tempo. A organização do Palmeiras e o nervosismo são-paulino resultaram em vários passes errados e poucas jogadas de perigo. A melhor aconteceu já nos acréscimos, quando Gabriel Sara chutou de longe e Weverton defendeu em dois tempos.
Mas a postura mudou no segundo tempo. O Palmeiras se recuou mais do que o necessário e chamou o São Paulo para o seu campo de ataque. Comandado por Rodrigo Nestor, o time tricolor ficou praticamente a etapa final toda rondado a área palmeirense. A entrada de Reinaldo no lugar de Diego Costa, ainda no primeiro tempo, permitiu que o time do Morumbi levasse perigo pelos dois lados.
Aos 15 minutos, Rogério Ceni tirou Igor Gomes e colocou Marquinhos. E o jovem passou a incomodar. A parceria com Rafinha dificultava o lado esquerdo da defesa do Palmeiras e, por muito pouco, não conseguiu o empate. Aos 30 minutos, o jovem de Cotia recebeu na entrada da área, cortou para dentro e bateu colocado. A bola bateu na trave e no travessão de Weverton, fazendo o Morumbi se lamentar em uníssono.
"O São Paulo foi melhor no restante da partida, teve suas chances, bola na trave boas defesas do Weverton. Vejo que jogamos uma boa partida. Temos que tirar boas coisas desse jogo, claro, lamentar a derrota em casa, mas a maneira comportamental do time foi boa. Teve a oportunidade de marcar e cedeu poucos contra-ataques ao Palmeiras", analisou Ceni, na entrevista coletiva depois da partida.
A pressão se mostrou também nos números do segundo tempo. Foram 63% de posse de bola são-paulina, com 11 finalizações, sendo duas no gol de Weverton, que precisou espalmar duas vezes. Do outro lado, o Palmeiras encerrou a etapa final com dois chutes, nenhum no gol de Tiago Volpi.
A boa exibição terminou antes do apito final. Quando Rafinha recebeu o cartão vermelho aos 35 minutos e, praticamente, liquidou qualquer chance do São Paulo. O Palmeiras voltou a ter o controle da bola e não foi mais incomodado.
O resultado adia uma classificação bastante provável do São Paulo para as quartas de final. A equipe está com 17 pontos, na liderança do Grupo B, sete a mais que a Ferroviária, atual terceira colocada e que fez um jogo a menos.
O São Paulo volta a campo no próximo domingo (13), quando enfrentará o Mirassol, fora de casa, pela 11ª rodada do Paulistão.
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