Chelsea pressiona governo e ainda não sabe se vai voltar a vender ingressos
Em meio às sanções impostas pelo governo britânico, o Chelsea ainda não sabe se poderá voltar a vender ingressos para os jogos que disputar em seu estádio, o Stamford Bridge. Em nota oficial divulgada hoje (14), o clube de Londres diz que pressiona as autoridades diariamente para tentar abrandar as restrições.
"Estamos pressionando o Governo para permitir que nossos torcedores tenham acesso aos ingressos. As reuniões estão ocorrendo diariamente em busca de uma resolução. Além disso, a Premier League e a FA também estão discutindo com o governo as questões de integridade esportiva se não permitirem a participação dos torcedores", diz um trecho do comunicado, que dá informações específicas sobre ingressos dos próximos jogos do Chelsea.
"Estamos cientes do alto nível de frustração que nossos torcedores estão enfrentando com esse problema e fazendo de tudo para resolvê-lo o mais rápido possível", diz a nota. A proibição de venda de ingressos é apenas uma das várias restrições impostas ao clube inglês.
O Chelsea entra em campo às 17 horas (de Brasília) desta quarta-feira (15) para enfrentar o Lille (FRA) no jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões -e com vantagem de 2 a 0 conquistada na ida. O próximo jogo em casa é contra o Brentford, no dia 2 de abril.
O clube está à venda e vive sob sanções por ser uma empresa do bilionário russo Roman Abramovich, visto pelo governo britânico como amigo próximo do presidente Vladimir Putin e possível fornecedor de matéria-prima ao exército russo. No contexto da invasão da Ucrânia, o dono do Chelsea e outros bilionários estão na mira de vários países que são contra a guerra.
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