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'Estamos desolados', diz Abel Braga após eliminação do Flu na Libertadores

Abel Braga, técnico do Fluminense, durante duelo com o Olimpia, no Paraguai, pela Libertadores - Lucas Merçon / Fluminense
Abel Braga, técnico do Fluminense, durante duelo com o Olimpia, no Paraguai, pela Libertadores Imagem: Lucas Merçon / Fluminense

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

17/03/2022 00h39

O técnico Abel Braga lamentou a eliminação do Fluminense na terceira fase preliminar da Libertadores. A equipe tricolor perdeu nos pênaltis por 4 a 1 para o Olimpia (PAR), no Defensores del Chaco, e deu adeus à competição.

No tempo regulamentar, os paraguaios venceram por 2 a 0, igualando o agregado após o triunfo do Flu no Rio de Janeiro por 3 a 1.

Com o resultado, o Olimpia chega à fase de grupos da competição, enquanto o clube das Laranjeiras vai para a Sul-Americana.

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O treinador admitiu que o time não funcionou da maneira esperada, e fez críticas à arbitragem quanto às decisões do gol anulado do David Braz e a expulsão do Nino.

"Estamos desolados. No primeiro jogo, tivemos uma ideia muito clara da maneira de jogar o Olimpia, que é em cruzamentos para a área. Neutralizamos muitas e muitas vezes essas jogadas, mas, no fundo, sofremos dois gols provenientes de cruzamentos. Lá, fora de casa, o Olimpia já tinha nos dado o contra-ataque, e hoje deram também, mas não funcionou. Adiantamos muito a bola. O que, normalmente, ocorre com naturalidade, hoje encontramos dificuldades. Em momento algum, em bola trabalhada, chegaram ao nosso gol. Foi o que foi feito no Rio de Janeiro: cruzaram, cruzaram, cruzaram, e conseguiram achar dois gols", disse.

"Não sou de ficar criticando arbitragem, mas Nino sofreu falta antes. E o gol anulado é simplesmente lamentável. O que aconteceu, nós sabíamos de cor e estava decorado. Não cumprimos muito bem a forma de diminuir nas laterais para que não houvesse cruzamento. Duas vezes eles tiveram a felicidade de fazer o gol", completou.

Abel Braga rechaçou a ideia que tenha entrada com o time recuado, administrando a vantagem construída no primeiro encontro:

"Mesmo com vantagem, entramos em campo com três atacantes. Jogadores que tiveram o contra-ataque, mas não estiveram em uma noite feliz. Sobrecarregou bastante os volantes. Sinceramente, não dá para entender muito. A desolação é muito grande. Foram gols sofridos que nós treinamentos muito do jogo de quarta-feira para cá. Tivemos a chance de gol, e tivemos o azar de errar, no pé do garoto que entrou muito bem. Poderia ter sido melhor. A desolação é muito grande. É um grupo que não tem a satisfação pessoal do individualismo, tem comprometimento com o coletivo. Sofrer dois gols como sofremos, é muito complicado de entender".

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