Vasco se divide entre protestos contra o VAR e recepção à 777 após derrota
Sentimentos divididos. É com este ambiente que o Vasco enfrentará sua quinta-feira (17), um dia após a derrota para o Flamengo por 1 a 0, no jogo de ida das semifinais do Campeonato Carioca. Ainda revoltada e cogitando um protesto formal, a diretoria também se prepara para recepcionar os executivos da 777 Partners, empresa norte-americana postulante a gerir a Sociedade Anônima do Futebol do clube.
Os estrangeiros desembarcam no Rio de Janeiro na manhã de hoje (17) para uma série de compromissos visando acelerar toda a parte burocrática da compra da SAF enquanto o tema passa pelo crivo das esferas internas do Cruz-Maltino.
São esperadas visitas a São Januário, ao centro de treinamento Moacyr Barbosa e também à Prefeitura do Rio de Janeiro, muito provavelmente para tratar de possível reforma e modernização do estádio vascaíno. A informação inicial da agenda dos americanos foi dada pelo jornalista Lucas Pedrosa e confirmada pelo UOL Esporte.
Em relação ao jogo de ontem (16), além da revolta entre jogadores e comissão técnica sobre a decisão e, principalmente, o critério adotado pelo VAR para marcar o pênalti convertido por Gabigol, o presidente Jorge Salgado garantiu que ao menos um protesto será feito pelo Vasco.
"Mais uma vez, o Vasco se sente prejudicado. Domingo foi no Engenhão [jogo realizado em 6 de março, pela primeira fase], mas bola para frente. O time foi bem, conseguiu neutralizar o Flamengo, que não entrou na nossa área. Quando entrou, foi atabalhoado. A gente merecia o empate, se não a vitória. Vamos analisar friamente na segunda-feira e ver quais medidas tomar. Pelo menos um protesto vai ter", disse à Rádio Tupi, citando o confronto anterior com o Flamengo, onde o Cruz-Maltino foi derrotado por 2 a 1, no Nilton Santos e também reclamou da arbitragem.
Apesar da revolta, o Vasco está longe de ter "jogado a toalha" com a derrota e a desvantagem ainda maior, já que o Flamengo pode agora até perder por um gol de diferença no jogo do próximo domingo que fica com a vaga na final do Campeonato Carioca. Segundo o técnico Zé Ricardo, o ambiente no vestiário trouxe confiança:
"Futebol não é matemática, são construções. Vamos tentar traçar a estratégia para isso, mas não podemos sair de qualquer forma, porque temos pela frente um adversário perigoso e que pode ser letal. Entendo que precisamos fazer mais, não conseguimos vencê-los nos dois jogos que fizemos contra eles. Acredito que com o grupo que temos, com a maneira que entramos no vestiário depois do jogo, não vai ser difícil trabalhar, principalmente a parte mental, para fazer uma grande partida no domingo", comentou.
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