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Pesquisa mostra Cruzeiro com maior torcida em Minas; Fla tem metade do Galo

Torcida do Cruzeiro é a maior de Minas Gerais de acordo com a pesquisa Quaest/Genial - © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Torcida do Cruzeiro é a maior de Minas Gerais de acordo com a pesquisa Quaest/Genial Imagem: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte (MG)

18/03/2022 13h02

Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira mostrou que o Cruzeiro tem a maior torcida em Minas Gerais, superando com folga o rival Atlético-MG. De acordo com o levantamento feito pela Quaest/Genial, a Raposa é o clube de 26% dos residentes em Minas, enquanto o Galo é o preferido de 18%. Levando em conta a estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), significa dizer que o estado tem 5,5 milhões de cruzeirenses e 3,8 milhões de atleticanos. Em agosto do ano passado o IBGE divulgou que a população estimada em Minas Gerais é de 21,4 milhões de habitantes.

Outro dado relevante é o grande número de torcedores do Flamengo no estado. De acordo com a pesquisa Quaest/Genial, 9% dos mineiros ou residentes no estado são rubro-negros, o que já é a metade em comparação com o Atlético. Além do Fla, outras equipes de fora de Minas Gerais foram citadas. O Corinthians aparece com 6% da preferência, seguido por São Paulo (3%), Palmeiras (2%), Vasco (2%), Santos (1%), Botafogo (1%).

Todos eles estão acima do América-MG. O terceiro clube mais tradicional de Minas Gerais tem menos de 1% da preferência. Já os demais times, seja do interior ou de outros estados, somam 1%.

Por outro lado, chama a atenção de residentes em Minas Gerais que não torcem para nenhuma equipe de futebol. São 23% dos entrevistados que não acompanham o principal esporte do país. É um número expressivo, pois dá empate técnico com o Cruzeiro e está acima do Atlético.

A pesquisa Quaest/Genial teve como prioridade o cenário eleitoral, mas abordou outras questões, como clube do coração, escolaridade, cenário econômico, preocupação com a covid-19 e outras mais. Foram entrevistadas 1.480 pessoas, entre os dias 11 e 16 de março, e a margem de erro de 2,5 pontos percentuais.