Inter: Medina revê chance de demissão e tem "última prova" em jogo de volta
Após a derrota no Gre-Nal, Alexander Medina está novamente ameaçado de queda no Inter. Ainda que a direção tenha mantido o técnico até quarta-feira, o jogo de volta da semifinal do Gauchão é "última prova" para o restante do ano.
Internamente, o ambiente já olha para o mercado de treinadores. Enquanto Medina busca remobilizar o time para tentar uma virada histórica contra o Grêmio - o Inter precisa vencer por quatro de diferença para avançar -, o contexto aponta para desmobilização.
A expectativa que havia desde a chegada do técnico contrasta com o rendimento em campo. O Inter venceu cinco, empatou quatro e perdeu quatro jogos, nos 13 sob comando do Cacique. O time sofreu 15 gols e fez 13. O aproveitamento é de 48%.
"Temos que ter autocrítica, nos fechar sabemos que podemos dar mais. Todos no clube podem dar mais, não só os jogadores, mas corpo técnico, todos podem dar mais para que tudo melhore, para que o Inter seja protagonista e competitivo. É um momento duro, mas se consegue reverter com trabalho. Estou convencido de que essa é a única forma", se defendeu Medina.
Porém, as críticas ao trabalho do treinador crescem a medida que as quedas ocorrem. O Inter foi eliminado da Copa do Brasil pelo modesto Globo-RN na primeira fase da competição e está prestes a sair do Gauchão, ampliando seu jejum de conquistas no Estadual que dura desde 2016.
Segundo o vice de futebol Emilio Papaléo Zin, não há chance de mudança até quarta. Mas "não dá para prever o futuro". Dependendo do que acontecer no duelo da Arena, o trabalho com Medina deve ser interrompido.
Há, na mesma medida, decepção pela falta de uma sequência boa de jogos. A falta de regularidade de atuações amplia as dúvidas sobre como a equipe poderá render quando tiver duelos mais duros, principalmente no Brasileirão. Tal fato também é presente na avaliação para permanência ou não da comissão técnica.
O jogo que pode ser derradeiro está marcado para as 22h15 (de Brasília), na Arena.
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