Topo

Roger diz que Grêmio soube sofrer e eliminou Inter com "muitos méritos"

Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

24/03/2022 01h48

Roger Machado afirmou que o Grêmio foi à final do Campeonato Gaúcho graças à estratégia adotada no confronto com o Internacional. E quando o plano falhou, o time soube sofrer. Hoje (24), depois da derrota por 1 a 0 na Arena do Grêmio, o treinador ainda valorizou a primeira final como comandante do time onde foi multicampeão como jogador.

O Grêmio vai encarar o Ypiranga, na final do Gauchão, graças ao saldo de gols. A derrota dentro da Arena não fez cócegas à vantagem obtida no estádio Beira-Rio, no sábado.

Depois de fazer 3 a 0 no jogo de ida, o Grêmio repetiu a estratégia de esperar o adversário atacar. Esperou com uma velocidade um pouco menor, fechou o primeiro tempo mais distante do gol de Daniel e na etapa final viu Taison abrir o placar aos 19 minutos.

"Importante sempre dizer que é uma decisão em dois tempos, e hoje (quarta-feira) a gente entrou com a vantagem. A ideia era que tivéssemos mais a bola em alguns momentos, e em outros, contra-atacasse, imaginando que o Internacional iria tentar tirar a diferença. Conseguimos manter a estratégia funcionando até o gol de falta do Taison", disse Roger.

A partir do gol, o Inter se lançou ainda mais. O Grêmio teve espaço. Teve campo. E não aproveitou. Ainda assim, o placar não mudou. "

As lições que ficam é (sic) que em decisões como essa, em jogos agregados, a ideia é fazer um time competitivo. Hoje a gente competiu bastante para garantir o placar e a vantagem que fizemos. Classificamos com muitos méritos", declarou o treinador gremista.

Por fim, Roger Machado lembrou um dato estatístico. Treinador do Grêmio entre 2015 e setembro de 2016, o ex-lateral esquerdo chegou agora à primeira decisão na função.

"É a minha primeira final como treinador do clube. Já fui jogador, campeão como jogador, e desejo ser campeão como treinador também. O torcedor vai comemorar, sem dúvida nenhuma, a possibilidade de manter a hegemonia da casa", frisou.