Corinthians: Duilio fala sobre Jô, Luan, Maycon e atraso da Taunsa
Responsável pelas decisões nos bastidores do Corinthians, o presidente Duilio Monteiro Alves atualizou a imprensa e a torcida sobre temas importantes do clube. Na saída da Neo Química Arena, após a classificação à semifinal do Paulistão, o cartola deu explicações sobre a negociação com o volante Maycon, os futuros de Jô e Luan e também rechaçou a possibilidade de crise financeira por conta do atraso do pagamento do Grupo Taunsa.
Seguindo a mesma linha do técnico Vítor Pereira, que não escondeu sua insatisfação com a conduta do centroavante Jô em faltar a dois dias de treinamento, Duilio foi firme ao dizer que o clube puniu financeiramente o atleta com a aplicação de multa prevista em contrato e pediu que o episódio não mais se repetisse durante o vínculo, válido até o fim da temporada 2023.
"Foi multado, ele teve a falta e esperamos que isso não aconteça de novo com ele. Contamos com o Jô e espero que tenha sido a última vez", explicou o cartola corintiano.
Quanto ao meia Luan, o contexto é bem diferente. O camisa 7 ainda não entrou em campo sob o comando da nova comissão técnica, sofre grande concorrência em seu setor e a tendência é de que não tenha muito espaço com Vítor Pereira. Apesar disso, segundo o presidente, o jogador segue nos planos até que alguma proposta vantajosa seja apresentada.
"Não gosto de fazer suposições [referindo-se à possibilidade do jogador deixar o clube no curto prazo], o Luan é um jogador do Corinthians, não dá trabalho, chega cedo para treinar. Jogar ou não é por conta do treinador, hoje [ontem, quinta] não veio por conta de dores, mas não podemos especular. Não existe nada, ele é jogador do Corinthians e está integrado ao elenco", afirmou.
Por fim, o dirigente voltou a falar sobre as negociações com o volante Maycon, ainda com contrato com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e explicou ser difícil a contratação do meio-campista formado na base alvinegra. Embora haja o interesse em tê-lo novamente no CT Joaquim Grava, a ambição dos europeus em vendê-lo o afasta do Corinthians.
"Deixamos claro que fizemos uma consulta, infelizmente por essa situação [guerra entre Rússia e Ucrânia]. Não depende do Corinthians, depende do Shakhtar. Se for até junho ou julho, não nos interessa. Estamos aguardando, é um jogador que interessa, mas não depende de nós. O prazo está se esgotando. Temos que entender a situação que eles passam, eles querem vender os atletas deles. Sei que pela situação deles e como não há uma previsão de futuro, eles pretendem negociar os atletas".
Por fim, o não pagamento do dinheiro combinado com o Grupo Taunsa — patrocinador do Corinthians — também foi assunto debatido pelo presidente do Timão. Duilio explicou que o clube trabalha dentro do valor orçado pela diretoria no fim do ano passado e, mesmo com o atraso da empresa do ramo do agronegócio, não há mais atrasos de salários no Alvinegro.
"Tenho falado isso desde a chegada do Paulinho e até mesmo antes: o Corinthians trabalha dentro do orçamento. A folha de pagamento que eu passei publicamente [por volta de R$ 15 milhões mensais], o Paulinho estava incluído e não colocamos na conta o dinheiro do patrocinador. Está se criando algo muito grande, o Corinthians está em dia, não está atrasando ninguém, teve um ano bom, nos próximos dias vocês vão ter acesso ao balanço com superávit", comentou.
"As coisas vão indo bem, o atraso de um patrocinador não justifica o barulho que está sendo feito às vésperas de um jogo tão grande, uma semifinal [contra o São Paulo]. O atraso não é do Corinthians, é um absurdo, mas faz parte. O Corinthians bem incomoda muita gente, vamos seguir trabalhando com os pés no chão", finalizou.
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