No Botafogo, Luís Castro se torna 8º português após Jesus; qual é o saldo?
Com mensagem se dizendo pronto e tendo uma camisa do Botafogo em mãos, Luís Castro está próximo de desembarcar no Rio de Janeiro para assumir o Alvinegro - ele deve chegar na cidade amanhã (27). Anunciado ontem (25), o treinador é o oitavo português a treinar uma equipe brasileira após o sucesso de Jorge Jesus pelo Flamengo, entre 2019 e 2020.
Com um contrato de dois anos, Castro desembarca em General Severiano juntamente a Vitor Severino (auxiliar), João Brandão (auxiliar), Daniel Correa (preparador de goleiros), Roberto Oliveira, Betinho (preparador físico) e Nuno Baptista (analista de desempenho).
Dentre os que vieram após o ex-rubro-negro, sem dúvida alguma o que mais faz sucesso é Abel Ferreira, bicampeão da Libertadores, da Recopa e da Copa do Brasil com o Palmeiras, e que recentemente vê um lobby surgir em torno de seu nome para ser o substituto de Tite na seleção brasileira após a Copa do Mundo do Qatar, que será realizada no fim deste ano.
Outros, porém, não deixaram saudades em nosso país. Casos de Jesualdo Ferreira, no Santos; Augusto Inácio, no Avaí, e Ricardo Sá Pinto, no Vasco da Gama.
Jesualdo Ferreira comandou o Peixe por apenas 15 jogos, com seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Sua demissão aconteceu após a eliminação no Campeonato Paulista de 2020 para a Ponte Preta, nas quartas de final.
Augusto Inácio durou ainda menos no Avaí, na mesma temporada. Foram apenas sete partidas, com duas vitórias, um empate e quatro derrotas. O treinador não engoliu bem a demissão e detonou o futebol brasileiro.
"Aventura curta, mas que deu para perceber muitas coisas. Lá no Brasil nada é para hoje, nada é para amanhã, é para ontem. Dos quatro reforços que vieram, só pude utilizar um, não pude utilizar os outros três que iriam dar mais corpo ofensivo à equipe, que era o nosso grande defeito. Depois não houve tempo porque as pessoas não querem esperar para fazer uma equipe. Não estão muito abertos a mudanças. Não aceitam que se jogue com três centrais, nem os jornalistas", disse ao jornal português A Bola.
Outro que teve uma passagem controversa em 2020 foi Ricardo Sá Pinto, no Vasco. Foram 15 partidas, com apenas três vitórias, seis empates e seis derrotas, deixando a equipe na zona de rebaixamento do Brasileiro (a queda seria confirmada ao fim da competição).
Dono de uma personalidade forte, ele também entrou em atrito com alguns jogadores, casos do zagueiro Leandro Castan e do volante Fellipe Bastos.
Há ainda o caso de António Oliveira, no Athletico-PR. Contratado em 2020 para ser auxiliar, acabou sendo efetivado como treinador principal posteriormente, e teve um início animador. Porém, apesar de ter bom retrospecto, com 21 vitórias, sete empates e 12 derrotas em 40 jogos, ele decidiu pedir demissão após desgaste com a diretoria e oscilação no cargo.
Corinthians e Fla em 2022
Corinthians e Flamengo também apostaram em técnicos portugueses para a temporada de 2022.
No clube paulista chegou Vitor Pereira, que acumula passagens por clubes como Fenerbahçe (TUR), Porto (POR), Olympiacos (GRE), entre outros. Ele foi contratado para substituir Sylvinho. Anunciado em 23 de fevereiro, ele assinou contrato até o fim deste ano.
O Timão, inclusive, fez uma investida por Luís Castro e protagonizou uma queda de braço com o Botafogo, mas o clube carioca acabou levando a melhor. O Corinthians, então, mudou o rumo no mercado e acertou com o também português Vitor Pereira.
Já no Flamengo desembarcou Paulo Sousa, que foi anunciado em 29 de dezembro do ano passado — o cargo estava vago desde a demissão de Renato Gaúcho. Para assinar até o fim de 2023, ele teve que rescindir o contrato com a seleção da Polônia. Após eliminar o Vasco, o treinador levou o Flamengo à final do Campeonato Carioca.
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