Tite diz ser mentira negociação com Arsenal e que ficou triste com notícia
Tite negou ter conversas em andamento para assumir o comando do Arsenal-ING depois da Copa do Mundo do Qatar. Apesar de já ter anunciado que deixará a seleção brasileira no fim do ano, o treinador se disse focado nos objetivos que tem até lá. O assunto foi levantado na transmissão da Globo de Brasil 4 x 0 Chile, na última quinta-feira. Em entrevista coletiva, Tite reagiu.
"O meu sentimento é de tristeza. Eu fico triste. Fico triste porque a informação passada para o público é mentira. A informação é mentira. E as pessoas que eu represento e se sentem identificadas comigo fiquem tranquilas, porque o Tite tem conduta pessoal, valoriza sua atividade profissional e sabe da responsabilidade da seleção brasileira", disse o treinador, antes de completar:
"Desculpa, Arsenal. Desculpa, Arteta [técnico do Arsenal]. Não foi essa situação. Não partiu de nós. Não tem, não tem absolutamente nada. Nenhuma pessoa ligada a mim, Gilmar Veloz [empresário de Tite] (...) No momento de fake news tão grande, de informações que não são verdadeiras, me entristece (...) A minha palavra de honra é que não há, nem de mim e do Gilmar, que pode falar a esse respeito. Minha esposa, fique tranquila. Miro, meus irmãos, fiquem tranquilos, que teu irmão tem dignidade naquilo que faz, respeito muito grande a estar técnico da seleção e à competição, ao Mundial, que é o que mais importa."
Esta foi a última resposta da entrevista coletiva de Tite que antecede a partida contra a Bolívia, que será disputada amanhã (29), às 20h30 (de Brasília), pela 18ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. O palco será o estádio Hernando Siles, em La Paz.
A seleção brasileira ainda treina nesta segunda-feira na Granja Comary e no fim da tarde viaja para Santa Cruz de la Sierra. A delegação dorme na cidade boliviana e só vai para La Paz em voo fretado horas antes do jogo. É a solução da comissão técnica para driblar a altitude de 3.600 metros. Segundo Tite, as dificuldades de se jogar nestas condições farão o time se portar com menos ofensividade.
"Não vai ter um time, volto a dizer, tão vertical quanto temos sido nos últimos jogos porque não permite, é desumano, não há essa condição", disse o treinador, consciente de que um jogo na altitude não é exatamente um teste pensando no Mundial do Qatar,
Não tem influência [na Copa do Mundo], mas tem influência em termos estratégicos daquilo que a gente pode retirar de melhor da equipe em cima das adversidades, do adversário, da altitude, de uma série de resultados que não tivemos lá historicamente contra a Bolívia, de finalizações de média distância e da bola parada. São uma série de aspectos importantes que a gente leva em consideração estrategicamente."
O Brasil enfrenta a Bolívia com a seguinte escalação: Alisson ou Éverson; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Militão e Alex Telles; Fabinho; Bruno Guimarães, Philippe Coutinho e Antony; Lucas Paquetá e Richarlison.
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