A eliminação do Paris Saint-Germain na Liga dos Campeões para o Real Madrid ainda repercute para Neymar no clube francês e também na imprensa do país, com o jornal esportivo L'Equipe publicando uma charge ironizando a volta do jogador após o período com a seleção brasileira questionando se a entrada na França é para trabalho ou turismo.
No UOL News Esporte, Rafael Oliveira afirma que Neymar teve episódios que não contribuíram para melhorar sua imagem com o torcedor, mas vê exagero quando colocam toda a culpa pelo fracasso na conta dele ou de Lionel Messi, pontuando que a passagem dele pelo clube teve momentos importantes.
"A questão do Neymar no PSG é que o clima principalmente depois da eliminação da Champions da forma que foi leva uma relação que já era desgastada para um outro extremo, então a gente ouviu vaias não só a ele, ao Messi também depois do jogo da Champions contra o Real Madrid. A gente pode questionar se é exagerado depositar isso na conta das principais estrelas, por outro lado, essas principais estrelas são as que carregam, eles são os pilares da expectativa que é criada", diz o jornalista.
"O Mbappé é quem foge um pouco dessa repercussão, acho que tem um lado também de um protecionismo maior para o francês dentro da história em relação ao estrangeiros, mas é claro que o Neymar já teve diversos episódios em que o comportamento não contribuiu em nada para que essa imagem fosse construída. Não acho que seja o caso de a gente tratar como 8 ou 80, genial ou uma porcaria", completa.
Rafael Oliveira afirma que a passagem de Neymar pelo clube francês não é ruim e teve muitos momentos mais de 'trabalho' do que 'turismo'.
"A passagem dele pelo PSG está longe de ser uma porcaria. Agora, se a gente considerar essa sequência de frustrações no maior objetivo, que é a Champions, eu entendo existir essa rusga, existir esse conflito, essa dificuldade em aceitar o Neymar por lá, não sei se sempre ele é um cara que está mais preocupado com o turismo do que com o trabalho", comenta.
"Em vários momentos ele jogou e muito bem, inclusive dentro do Campeonato Francês, que em tese seria a parte menos empolgante do processo de estar no PSG, mas eu entendo o momento e o momento realmente é de que muito disso é direcionado para o Neymar e é direcionado para o Messi", conclui.
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