Topo

Presidente da Fifa diz que tentará reeleição e faz discurso contra guerra

Gianni Infantino, presidente da Fifa, discursa no 72º congresso da entidade - Alexander Hassenstein - FIFA/FIFA via Getty Images
Gianni Infantino, presidente da Fifa, discursa no 72º congresso da entidade Imagem: Alexander Hassenstein - FIFA/FIFA via Getty Images

Gabriel Carneiro

Enviado especial a Doha (Qatar)

31/03/2022 08h42

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou hoje, no congresso da entidade no Qatar, que irá se candidatar à reeleição ao cargo no ano que vem. O anúncio foi feito no encerramento do encontro.

Infantino foi eleito presidente da Fifa no início de 2016 e acabou reeleito em 2019. O atual mandato do suíço termina em 2023.

Mais cedo no congresso de hoje, o presidente da Fifa fez um discurso contra a guerra na Ucrânia.

"Uma vez que esse conflito terrível tenha terminado, e outros também, espero que eles terminem muito em breve, o futebol poderá desempenhar um pequeno papel na reconstrução das relações, e nós estaremos na linha de frente. Por favor, parem as guerras, pelos nossos filhos, pelo futuro", disse Infantino.

"Eu acredito no poder do futebol, capaz de reunir as pessoas e transpor fronteiras. O futebol é o esporte do mundo. Não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que ele pode resolver todos os problemas. Estou muito preocupado com a Ucrânia", declarou.

O congresso ainda exibiu um vídeo do presidente da Associação Ucraniana de Futebol, Andriy Pavelko, que não compareceu ao evento devido à guerra. Na imagem, ele aparece usando um colete a prova de balas.

"Caros membros da família do futebol, é um prazer falar hoje. Infelizmente, não posso estar com vocês. Desde 24 de fevereiro, não jogamos nosso futebol. Temos resistido à guerra, recebemos noticias tristes sobre representantes do futebol da Ucrânia assassinados nessa guerra. Agradeço e presto minha solidariedade a todos os representantes de associações que tiveram que fugir. Agradecer quem enviou assistência humanitária e quem tem ajudado. Agradecer pessoalmente ao presidente Ceferin (da Uefa) e aos colegas da Fifa", afirmou Pavelko.