O técnico Cuca decidiu pagar a multa rescisória pela saída do Atlético-MG e está livre no mercado, com a possibilidade de assumir algum clube visando a Série A do Campeonato Brasileiro e a Libertadores, isso justamente no momento em que o Flamengo passa por uma crise e o trabalho do português Paulo Sousa é questionado.
No UOL News Esporte, Julio Gomes afirma que a presença de Cuca livre no mercado pode ser também uma nova sombra para Paulo Sousa, considerando também que um bom trabalho em um clube que tenha condições de conquistar títulos possa ser a porta de entrada na seleção brasileira, que encerra o ciclo de Tite ao final da Copa do Mundo, em dezembro.
"O Tite sai depois da Copa e quem é que vai ser o próximo técnico da seleção? O próximo técnico da seleção é quem estiver bem em outubro e novembro, quem estiver sendo campeão brasileiro. O Cuca não pode sumir se ele quer a seleção brasileira, precisa pegar um time agora. Quem ele vai pegar? Realmente para disputar título, fazer um grande trabalho, é só o Flamengo. Vai ter que ficar esperando o que acontece no Flamengo", diz Julio.
O jornalista também comenta a previsibilidade de Cuca, que anunciou que tiraria um período sabático quando decidiu sair do Atlético-MG no fim de 2021, mas agora aparece disponível para voltar ao mercado, o que não é a primeira vez que acontece.
"O Cuca é muito esperto, é engraçado que a gente canta essas bolas e elas acontecem mesmo. Ele é um cara que já sacou há alguns anos, enquanto outros não percebem isso, que esses primeiros três meses do ano no futebol brasileiro são uma roubada, eles só servem para atrapalhar. A coisa dos campeonatos estaduais, técnico que vem bem do ano passado, sofre nos estaduais e técnico que assume no começo do ano também. Quem tem a possibilidade de trabalhar tranquilo no Campeonato Brasileiro é quem ganhou o estadual ou assume agora", afirma o colunista do UOL.
"O Cuca parece que faz realmente as coisas para terem um prazo de validade de 1 ano, a relação dele com os jogadores, com o time, é uma relação muito intensa, mas que ele sabe que chega a ponto de desgaste, acho que ele mesmo não consegue se imaginar fazendo um grande trabalho, e ele faz grandes trabalhos, por dois, três anos, o negócio dele é ali, 6 meses a 1 ano, que é mais ou menos o prazo máximo que um técnico tem no futebol brasileiro", conclui.
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