O Flamengo passa por uma crise no campo e nos bastidores, com jogadores descontentes com o técnico Paulo Sousa e o conselho pressionando o vice de futebol Marcos Braz, tudo isso enquanto o português tenta reformular o elenco formado por jogadores com história no clube, mas que não estão mais correspondendo ao esperado. Renato Maurício Prado acredita que nessas condições, seria possível o time funcionar com Jorge Jesus.
No UOL News Esporte, Renato lembra que o Mister comandou o Flamengo em 2019 com os mesmos dirigentes que estão atualmente no clube e conseguiu ter o controle para ajustar o time e conquistar os títulos do Brasileirão e da Libertadores, o que o credenciaria a tentar mais uma vez assumir o Rubro-negro.
"Os dirigentes já eram esses quando o Jorge Jesus chegou, já eram Landim, Marcos Braz, mas ele conseguiu fazer porque ele realmente tomou conta de tudo. No caso dele, ele talvez seja o único cara capaz de chegar no meio dessa zorra total e tomar conta do negócio", diz Renato.
"Ao contrário do que muita gente acha, que o Jesus vai voltar e vai voltar a panela da direção de 1985, não vai, ele é malandro, vai chegar lá, vai dar uma semana de treino e vai perceber que Diego Ribas já era, que Diego Alves já era, que Filipe Luís está caminhando também para deixar de ser e rapidamente vai começar a usar a molecada", completa.
O colunista do UOL afirma que a única saída para o Flamengo é dar mais espaço aos jogadores mais jovens, a exemplo do que Rogério Ceni conseguiu fazer no São Paulo na temporada atual. Renato Maurício Prado e Julio Gomes também opinam que o clube necessita do retorno de Jorge Jesus para que venha a ter paz.
"Eu acho que o Flamengo precisa, não é nem para ganhar, se ganhar, melhor ainda, mas o Flamengo precisa que o Jorge Jesus volte, me parece que é uma conta pendente que vai ficar ali pairando para todo sempre", diz Julio.
"O Jesus tem que voltar até para fracassar, porque se o Jesus voltar a fracassar, pelo menos fecha a conta, o Jesus era o de 2019 e nem o Jesus salva, aí vamos pensar em uma reformulação gigantesca", conclui.
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