O que mudou no Inter desde as quedas no Gauchão e na Copa do Brasil
O Internacional mudou não mudando. O time que vai estrear no Campeonato Brasileiro, amanhã (10), contra o Atlético-MG, segue sob comando de Alexander Medina, mas tem reforços adicionais e novo dirigente para ajudar o clube no dia a dia. As eliminações na primeira fase da Copa do Brasil e semifinal do Gauchão impactaram na equipe que vai a campo em Belo Horizonte.
Atlético-MG e Inter se enfrentam no Mineirão, às 16h (horário de Brasília).
A primeira coisa a se dizer sobre o Internacional é que o time segue contestado em 2022. O jogo inaugural do Brasileirão chega logo após empate com gosto de derrota diante do 9 de Octubre, do Equador, na estreia da Copa Sul-Americana. Mas também é fato que o Inter chega ao Campeonato Brasileiro diferente.
Desde a queda para o Globo-RN, a diretoria sacou Paulo Bracks do cargo de diretor executivo de futebol e, recentemente, colocou Paulo Autuori na função de diretor técnico de futebol. Um novo executivo ainda é buscado, mas agora a direção entende ter mais experiência no dia a dia.
No grupo de jogadores, as chegadas foram várias nas últimas semanas. Bruno Gomes, Carlos de Pena, Wanderson, Alexandre Alemão e mais recentemente Vitão assinaram com o Inter. Com eles, o elenco começou a mudar a fotografia — atendendo a promessa feita pela diretoria ainda no final do ano passado.
Dentro das quatro linhas, Alexander Medina mexeu mais. Após a eliminação para o Grêmio no Estadual, o treinador sacou Víctor Cuesta da equipe e começou a testar improvisações na lateral esquerda. Com Liziero e até Gabriel Mercado na função.
Rodrigo Lindoso e Carlos Palacios já deixaram Porto Alegre, mas a lista de nomes deve aumentar nos próximos dias. Inclusive com Cuesta, que tem negociação bem encaminhada com o Botafogo.
Para efeito de comparação, a escalação do Inter usada no jogo de debute da Copa Sul-Americana teve três nomes diferentes com o time usado na Copa do Brasil. E nas substituições, dois jogadores usados no Equador recém chegaram ao clube — Alemão e Carlos de Pena.
O Inter do início do Brasileirão não é idêntico ao Inter que foi eliminado na Copa do Brasil. E também patinou no Gauchão. Ainda está longe de ser definitivo. Mas segue com Medina e à procura de melhores atuações para seguir em transformação.
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