Como Vargas foi de 'herança de Sampaoli' para renovação com o Atlético-MG

Os vários pedidos de contratações de Sampaoli se tornaram motivo de críticas em dado momento da passagem do treinador pelo Atlético-MG em 2020. Entre as desaprovações, uma em especial: a do chileno Eduardo Vargas. O jogador chegou ao Galo em novembro daquele ano, a pedido do treinador, mas demorou muito para desencantar, apesar de toda grife em volta de seu nome.

Até o segundo semestre do ano passado era difícil imaginar que Vargas pudesse ter seu contrato com o Galo renovado. O jogador tinha vínculo com o clube até o fim deste ano e teve a renovação acertada por mais duas temporadas, conforme anúncio oficial feito pelo Atlético em suas redes sociais.

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A transferência do jogador do Tigres, do México, para o Atlético na ocasião custou aos cofres alvinegros 1,1 milhão de euros (aproximadamente R$ 7 milhões na cotação à época). Foram dois gols e uma assistência em 16 jogos disputados sob o comando do técnico argentino, que deixou o clube ao fim da temporada. Vargas seguiu oscilando, começou a ser tratado como "herança de Sampaoli", mas algo mudou no meio da trajetória do jogador.

Vargas nunca fez parte dos considerados titulares de Cuca, mas teve ascensão na reta final da temporada passada. Prova disso é que o jogador terminou o ano na vice-artilharia do time na temporada 2021, ao lado de Zaracho, com 13 gols.

Após a disputa da Copa América, Vargas retornou ao Galo demonstrando melhores atuações. Foram oito gols marcados após a volta e três assistências. Na decisão da Copa do Brasil, Vargas foi o grande nome do jogo de ida ao substituir Diego Costa, no início da partida, e balançar as redes duas vezes na vitória do time alvinegro por 4 a 0 sobre o Athletico-PR.