Topo

Santos

Bustos elogia virada do Santos e explica time com dois 'cães de guarda'

O técnico do Santos, Fabián Bustos, no duelo contra o U. Catolica-EQU - Fernanda Luz/AGIF
O técnico do Santos, Fabián Bustos, no duelo contra o U. Catolica-EQU Imagem: Fernanda Luz/AGIF

Lucas Musetti Perazolli

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

13/04/2022 23h11

O técnico Fabián Bustos reconheceu o primeiro tempo ruim do Santos e valorizou a virada para a vitória por 3 a 2 contra a Universidad Católica (EQU) hoje (13), na Vila Belmiro, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana.

O Peixe foi escalado com dois volantes defensivos: Willian Maranhão e Rodrigo Fernández. Na segunda etapa, Bustos fez mudanças ofensivas e colocou Vinicius Zanocelo, Léo Baptistão, Ângelo, Gabriel Pirani e Lucas Barbosa. Com time mais leve, o Santos deslanchou.

"Começamos bem, convertemos o primeiro gol. Fizemos o que treinamos. Em 20 minutos começamos a errar o caminho, não jogar da forma que queríamos. Eles cresceram. Formam um time que ataca bem, muito bons ofensivamente, nos complicaram. Não fomos precisos na marcação. Eles nos complicaram, atacaram com muita gente e fizeram gol. No segundo tempo fomos buscar, jogador a jogar por fora, com laterais indo até a linha de fundo. Assim convertemos os gols. Equipe teve coragem e vontade ganhar a partida. Foi importante ganhar para seguir vivos na competição, para nossa torcida. É um time grande que precisa brigar por tudo. Era difícil porque o adversário estava em vantagem, mas não desistimos, fizemos substituições ofensivas. Conseguimos criar mais chances, dar a volta por cima e se tivéssemos mais precisão poderíamos ter aumentado a diferença", disse Bustos.

"É claro que pensamos na vitória. Caminho é claro. Você viram no Paulistão, terminamos em último em desarmes. Na primeira partida do Brasileirão, fomos o que mais desarmamos. Começar o jogo com dois volantes? Porque não estamos seguros, vamos ganhando a segurança com o trabalho e jogos. Importante era sermos fortes, não fomos. Sofremos dois gols e não gosto disso. Em todas as partidas sofremos gols. A única que não ocorreu foi contra o Fluminense. Necessitamos crescer como equipe. Enfrentamos uma equipe com três anos de trabalho. Nós somos um time que em 40 dias mudamos, trocamos. Temos que ter segurança para defender. Quando jogamos ofensivamente, criamos um monte de situações. Quando estivermos com mais seguros com o funcionamento tático defensivo, podemos jogar com mais um atacante. Depende do rival. Não jogo da mesma forma quase nunca. Jogamos da forma que poderemos ganhar o jogo", completou.

O Santos voltará a campo para enfrentar o Coritiba no domingo (17), às 11h, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonaton Brasileiro. Na estreia, o Peixe empatou em 0 a 0 com o Fluminense no Maracanã.

Santos