Corinthians: 'Já corri o mundo e nunca vi nada igual', diz VP sobre torcida
A primeira partida do Corinthians em casa na Libertadores de 2022 marcou a primeira vitória do time na competição, ante o Deportivo Cali, por 1 a 0, e também a oportunidade para o técnico Vítor Pereira aplaudir a torcida alvinegra pelo apoio ao longo dos 90 minutos de jogo.
Após o confronto, na entrevista coletiva, o português rasgou elogios aos corintianos presentes na Neo Química Arena na noite desta quarta-feira (13).
"Hoje foi um jogo em que se viu de tudo, vê-se o espírito corintiano dentro e fora do campo. Pra mim, que já corri o mundo, nunca vi nada igual. Porque apoiam durante os 90 minutos, nos transmitem a energia que nós precisamos, e sente-se a paixão e a energia. Minha gratidão para eles, e falo em nome de toda a equipe", disse o treinador.
A respeito do jogo, em que o Alvinegro foi superior mas sofreu para assegurar o triunfo por 1 a 0, Pereira voltou a citar o "espírito" corintiano dentro de campo.
"Qualidade de jogo a maior parte do tempo. Futebol é assim: criamos, criamos situações e não conseguimos o primeiro gol. Demorou a chegar, mas chegou também por esse espírito que ressaltei. Hoje merecemos o respeito da torcida e todos que amam o clube", avaliou o técnico.
O sofrimento nos minutos finais da partida, quando os colombianos pressionaram e levaram perigo em lance de Caldera, que isolou, foi uma situação compreensível, segundo o comandante corintiano.
"Faz parte do futebol. Sofremos na parte final. Como o resultado é curto, ficamos com receio de subir e levar bola nas costas, mas o resultado foi justíssimo", completou.
O próximo confronto do Corinthians é pelo Campeonato Brasileiro, diante do Avaí, sábado (16), às 19h (horário de Brasília), em Itaquera. Pela Libertadores, o Timão volta a campo no dia 26, às 21h30, para receber o Boca Juniors.
Confira mais respostas de Vítor Pereira na coletiva:
Elenco com muitos jogadores acima dos 30 anos é mais difícil de administrar?
"O calendário no Brasil é muito exigente pros mais novos e pros mais velhos. Não tive oportunidade de fazer pré-temporada, de perceber o tempo de recuperação de cada um deles. O primeiro mês serviu um bocadinho para perceber qual é a reposta que a equipe teria. O que é claro pra mim é que, se não estivermos cansados, não conseguimos jogar com a dinâmica e pressão que pretendo. A lição é, pra mim, os mais experientes com muita qualidade, e os mais novos com muita vontade e energia, e manter a equipe num nível competitivo alto. Esse é o desafio: misturar uns e outros, permitir que não sejam forçados a jogar numa fadiga grande, como contra o São Paulo, que foi culpa minha de não perceber o tempo de recuperação. Esse plantel tem jogadores de muita qualidade acima dos 30, que às vezes não precisam correr tanto, mas precisamos equilibrar com os que têm energia de correr mais."
Como lidar com a impaciência do torcedor até chegar no ponto que quer?
"Pelo calendário, são os próprios jogos que nos vão dar essa condição. Amanhã não vamos trabalhar com os que jogaram maior parte do tempo hoje. Amanhã chamamos seis ou sete da base para se juntarem a quem não jogou ou jogou pouco tempo. Tenho isso muito claro: melhor ter um grande jogo do que exigir que jogue três jogos seguidos. Não é por ter idade acima dos 30. Senti que o Du, como o obriguei a jogar 90 minutos com o Botafogo, hoje entrou e não foi aquele Du com a frescura total, e ele tem 20 e poucos anos. O que quero dizer é que, nós, por mantermos um nível, percebi que daqui a três dias temos que mudar jogadores. Muito mais para evitar lesões."
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