O Palmeiras goleou o Independiente Petrolero por 8 a 1 na Libertadores em um jogo entre clubes que são presididos por mulheres, algo ainda incomum no futebol sul-americano, e o encontro entre Leila Pereira, mandatária do clube brasileiro, e Jenny Montaño, que dirige o clube boliviano, é destacado por Milly Lacombe como algo exemplar.
No UOL News Esporte, Milly afirma que é muito simbólico o encontro entre as duas dirigentes e o presente dado por Leila à adversária, lamentando o fato de que tem gostado cada vez mais das medidas da mandatária palmeirense, que ela acredita ter tudo para fazer uma gestão histórica.
"Antes do jogo a Leila Pereira encontrou a presidente do adversário, ela deu uma camisa com o nome dela e eu achei isso muito bacana, pode parecer simples, pode parecer singelo, pode parecer que não tem nada a ver, mas tem. A gente fala muito da violência no futebol e esse tipo de iniciativa diz o seguinte, a guerra é no campo, a simbologia da guerra fica lá. Fora, a gente ritualiza os grandes encontros", diz Milly.
"Achei um gesto muito bacana e eu detesto gostar tanto da Leila Pereira, eu queria que ela fosse minha adversária apenas, mas eu estou me apegando muito a ela, a cada dia que passa, eu estou achando que ela vai fazer uma administração histórica mesmo nesse time que eu considero um grande rival", completa.
A colunista do UOL também elogia a atuação de Rafael Navarro e dá o crédito ao técnico Abel Ferreira pela paciência esperando pela evolução do jogador, lembrando que outros jogadores do elenco também passaram por momentos difíceis e conseguiram se destacar sob o comando do português. Ela também ironiza os que ainda acreditam que o treinador seja retranqueiro.
"Outra coisa que a gente tem que analisar no Palmeiras, o Abel vem falando do Navarro há muito tempo e ele pede um tempo, ele fala que ele joga [bem], é bom, deem um tempo. Não é só com o Navarro que a gente viu o Abel fazer isso, o Zé Rafael teve uma fase ruim e ele pedia paciência, o Rony teve uma fase ruim", diz Milly.
"Uma retranca que mete oito gols, que retranca é essa? Essa retranca do Abel a gente tem que mudar o nome, a gente tem que adaptar a linguagem, é a retranca mais ofensiva da história do futebol. É um Palmeiras que ainda vai aprontar muito e as derrotas, como foi para o Ceará, elas fazem parte dos ajustes e fazem parte também dos ajustes emocionais, de você ter um time que não pode se achar tanto e aí o Abel coloca essa bola no chão. Eu acho fantástico o trabalho que o Abel está fazendo e como ele vai evoluindo esse trabalho", conclui.
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