Botafogo aprofunda avaliação do elenco após primeira janela concluída
O Botafogo correu e conseguiu acertos ainda antes do encerramento da janela de transferência, com alguns nomes a serem anunciados de forma oficial. Com tais movimentos no mercado, o Alvinegro inicia uma nova rodada de avaliações no elenco, e o futuro de alguns jogadores ainda é incerto.
Da última terça-feira (12) até aqui, o Glorioso anunciou o zagueiro Victor Cuesta, o lateral-esquerdo Niko Hämäläinen e os atacantes Gustavo Sauer e Sebastian Joffre. Além disso, há negociações encaminhadas com os meias Tchê Tchê e Lucas Fernandes.
Os acordos superaram, em número, até mesmo uma projeção inicial de John Textor, investidor da SAF. No fim do mês passado, após a coletiva apresentação do técnico Luís Castro, ele havia indicado a procura por mais "dois ou três nomes" ainda neste período. À época, o foco era lateral-esquerdo, meia e centroavante.
As modificações já vinham acontecendo. No fim do mês, alguns atletas foram comunicados que estavam fora dos planos, assim como membros da comissão técnica. O preparador de goleiros Flavio Tenius, por exemplo, se despediu do clube recentemente.
Logo que chegou ao Botafogo, o treinador indicou que gostaria de trabalhar com um elenco de 27 jogadores, mais os três goleiros. Desta forma, há nomes que podem ir para o Time B, projeto implementado por Textor e que terá Lucio Flávio, então interino no profissional, como treinador.
"É impossível trabalhar no futebol com 40 jogadores. O número que eu solicitei à direção foi 27 jogadores de linha, mais três goleiros: 30 jogadores no máximo. Isso porque o Brasileirão tem muitos jogos, na Copa do Brasil nós esperamos avançar... Isso vai nos criar dificuldades pelo número de jogos. Esse é o número mais equilibrado para caminharmos. Tendo a equipe B, podemos ir lá e buscar alguns jogadores", disse o português, na coletiva de apresentação.
"Acredito em contextos favoráveis ao desenvolvimento. E 40 jogadores para trabalhar treino a treino não é o ideal. O time B fará com que coloquemos os jogadores para render e se render irem para a equipe A. Isso não quer dizer que o jogador do time B não tenha qualidade. O futebol de formação é muito difícil. Quando pensamos que o jogador está formado, dá um passo errado e perde-se uma carreira. Na equipe B terá atenção do treinador. Este equilíbrio entre ganhar e desenvolver é da parte mais complexa do futebol", completou.
Há setores que, atualmente, conta com opções entre jovens promovidos da base, remanescentes do grupo e reforços. O olhar também dependerá da formação e estilo de jogo que a comissão pretende implantar.
No material distribuído pelo clube na estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Corinthians, constavam 33 jogadores, o que já superava o número dito pelo treinador e pode apontar por alterações ainda maiores.
Vale salientar que, paralelamente a este movimento no elenco principal, estão chegando nomes para compor diretamente esta equipe alternativa, que vai defender o Alvinegro no Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
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