O Manchester City se classificou para as semifinais da Liga dos Campeões ao empatar com o Atlético de Madri no Wanda Metropolitano em 0 a 0, em jogo que terminou com o time de Pep Guardiola se defendendo, com direito a cera, confusão no gramado e no túnel que leva aos vestiários, além dos aplausos irônicos do técnico argentino Diego Simeone.
No UOL News Esporte, Renato Maurício Prado afirma que o jogo pelas quartas de final da Liga dos Campeões acabou tendo mais a cara da Libertadores com todos os ingredientes envolvidos.
"Caiu por terra aquele negócio de Liga dos Campeões, Europa, civilizado, uma tranquilidade. Melhor jogo de Libertadores, a cara de jogo da Libertadores, inclusive a tentativa de briga na saída, no túnel, aquilo ali é a cara, não diria nem de Libertadores, é a cara do futebol brasileiro também e teve de tudo lá no Wanda Metropolitano, realmente impressionante", diz o jornalista.
Renato também diz que ficou surpreso com a postura do Manchester City no segundo tempo, quando recuou e segurou a vantagem no confronto, pontuando que o próprio Guardiola reconheceu na entrevista coletiva após a partida a dificuldade de jogar desta forma.
"Simeone fez aquela aposta bastante arriscadas, e que não deu certo, de continuar se defendendo contra um City que é normalmente dominador das suas partidas e quando faltavam 15 minutos ele disse 'bom, agora vamos para cima'. Aí, para a minha surpresa, o Guardiola deu uma de Simeone, recuou tudo e o City se viu em maus lençóis ali. Poderia ter saído o gol do Atlético, mas é bom lembrar que se saísse, levaria ainda para a prorrogação", diz o colunista do UOL.
"Gosto de ver o City jogar é um time que me dá prazer em ver jogar, então eu gostei do resultado final, mas fiquei meio assustado com aquela coisa do Guardiola, ele inclusive disse depois do jogo que eles não sabem jogar defendendo, o negócio deles é jogar atacando e quando tiveram que jogar sem a bola, se defendendo, eles tiveram muita dificuldade", conclui.
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