Torcedores invadem hotel e tentam agredir jogadores no México; veja
Torcedores do Chivas Guadalajara invadiram o hotel em que o time estava hospedado na noite de ontem (15), na Cidade do México, e tentaram agredir jogadores do elenco. Um protesto que começou pacífico descambou para a violência, provocou correria no local e deixou portas e janelas quebradas.
Dezenas de pessoas cercaram a entrada do hotel para um protesto contra a má fase do time. A equipe ocupa o 15° lugar do Torneio Clausura do Campeonato Mexicano e corre o risco de não conseguir se classificar para a próxima fase, na qual apenas os 12 primeiros garantem vaga.
Representantes da torcida exigiram conversar com o elenco, e dois jogadores desceram ao saguão do hotel para tentar acalmar os ânimos (o zagueiro Briseño e o meia Beltrán). No entanto, rapidamente a temperatura subiu. Havia segurança no local, mas um grande número de torcedores furou o bloqueio e correu para invadir o hotel.
O episódio de violência aconteceu na véspera de um clássico contra o Cruz Azul, válido pelo Campeonato Mexicano e marcado para as 23 horas (de Brasília) de amanhã (17), no Estádio Azteca.
Por causa da crise, o gerente de futebol do Chivas Guadalajara, Marcelo Michel Leaño, já havia sido demitido na quinta-feira. Porém, além da demissão e de explicações, os torcedores cobraram uma reformulação da equipe.
Por meio de nota publicada no Twitter, o clube repudiou os atos violentos do que avaliou terem sido praticados por "pseudo-torcedores". O que aconteceu esta noite em nosso hotel de concentração na Cidade do México não representa nossos verdadeiros torcedores, e se soma a uma série de atos violentos promovidos por pseudo-torcedores em diferentes lugares do país com equipes diferentes, tanto nos estádios quanto nos campos de treino".
Cenas de violência viram rotina
No dia 3 de março, o jogo entre Querétaro e Atlas foi interrompido por uma briga generalizada que marcou aquele fim semana com cenas de violência e pancadaria. Torcedores de ambas as equipes invadiram o gramado do estádio La Corregidora e transformaram a arena em um campo de batalha.
A confusão começou aos 15 minutos do segundo tempo da partida válida pelo Campeonato Mexicano. O desespero tomou conta e o gramado do estádio foi tomado por famílias que tentavam fugir e torcedores que deram continuidade à briga, com socos e uso de armas brancas, como facas.
Segundo a imprensa local, 15 pessoas teriam morrido. Contudo, o governador de Querétaro, Mauricio Kuri declarou que ao todo 26 pessoas ficaram feridas.
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