Dia de Páscoa: qual o maior chocolate que o seu time já levou?
O que você pensa quando chega a Páscoa? Chocolate, certo? Pois bem. O UOL Esporte resolveu entrar no clima desta data tão especial e preparou uma lista com os maiores chocolates que o seu time já sofreu na história. Não estamos falando apenas da maior goleada, mas daquela derrota que ficou marcada para sempre na memória dos torcedores -de forma negativa, é claro.
Do 7 a 1 do Corinthians sobre o Santos em 2005 ao 7 a 2 do Vitória contra o Palmeiras, com direito a furada histórica do Marcão, seguem os chocolates dignos de uma farta Páscoa que o seu time certamente queria apagar da sua história.
ATLÉTICO-MG
Numa Arena do Jacaré apenas com cruzeirenses, o Atlético-MG teve a chance de rebaixar o rival. Bastava vencer o clássico pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Pressionado, o Cruzeiro precisava vencer o Galo que uma semana antes havia goleado o Botafogo se livrado de qualquer risco de rebaixamento. Só no primeiro tempo a Raposa já vencia por 4 a 0, e fechou em 6 a 1. O Atlético não só não rebaixou o grande rival, como sofreu sua maior derrota na história do clássico. Já o maior revés do Galo foi em 2000: 6 a 0 para o Sport, pela última rodada da primeira fase da Copa João Havelange (Campeonato Brasileiro de 2000).
BOTAFOGO
Em 29 de abril de 2001, pelo Campeonato Carioca, o Vasco aplicou um impiedoso 7 a 0 sobre o Botafogo, com dois gols de Romário, três de Juninho Paulista, um de Pedrinho e um de Euller. É, até hoje, a maior goleada em clássicos no Maracanã e também a maior vitória do Cruz-Maltino sobre os rivais, igualando um triunfo sobre o Flamengo, em 1931.
CORINTHIANS
A maior derrota do Timão foi a de 8 a 0 para o então Palestra Itália no Campeonato Paulista de 1933. A derrota derrubou até o então presidente Alfredo Schurig, que dá nome ao estádio do Parque São Jorge. Após a partida, a torcida corintiana protestou contra a direção e forçou o mandatário a renunciar ao cargo.
Em 1993, porém, o Corinthians sofreu a goleada mais emblemática e doída para o arquirrival. Depois de vencer o jogo de ida por 1 a 0, com direito a Viola imitando um porquinho, o Timão perdeu a final do Campeonato Paulista de 1993 para o Palmeiras por 4 a 0, com gols de Evair (2), Zinho e Edilson. O Verdão comandado por Vanderlei (na época Wanderley) Luxemburgo saiu ali de uma fila de 16 anos.
CRUZEIRO
Em 2007, o torcedor do Cruzeiro teve uma tarde para esquecer no Mineirão, na partida de ida da decisão do Campeonato Mineiro, quando a equipe celeste foi goleada pelo rival Atlético-MG por 4 a 0. Não bastasse o placar elástico, o quarto gol marcado por Vanderlei entrou para a história do clássico mineiro. No lance, o goleiro Fábio, do Cruzeiro, estava de costas para as traves quando o Alvinegro armou a jogada. A imagem de Fábio retirando duas bolas do fundo das redes (a do terceiro e do quarto gol) rodou o Brasil e marcou parte da carreira do jogador.
FLAMENGO
Pelo Brasileiro de 1972, o Botafogo aplicou uma goleada sobre o Flamengo que entrou para a história do clássico. O Glorioso tinha nomes como Jairzinho, Fisher e Marinho Chagas e fez um sonoro 6 a 0, que virou motivo de fortes brincadeiras no lado alvinegro por alguns anos, com direito até a faixas lembrando aquele placar sempre que o duelo acontecia.
FLUMINENSE
Em setembro de 2002, pelo Campeonato Brasileiro, o Fluminense foi ao Morumbi e voltou com seis gols na bagagem. A goleada do São Paulo por 6 a 0 sofrida pelo time tricolor, que contava com nomes como Romário, Magno Alves e Marcão, acabou se tornando uma das grandes derrotas do clube das Laranjeiras na história da competição.
O jogo ficou marcado também pelo desentendimento entre o Baixinho e o companheiro Andrei.
GRÊMIO
O Grêmio, em jogos oficiais, levou 7 a 0 do Inter em 1948, teve 6 a 0 para Palmeiras e Goiás, teve o 4 a 0 contra o Anapolina na Série B, mas certamente a goleada que mais marcou como chocolate mesmo, aquele que dói só de lembrar,é o 5 a 0 para o Flamengo na Libertadores de 2019. Com gols de Gabigol, duas vezes, Bruno Henrique Pablo Marí e Rodrigo Caio, a equipe de Jorge Jesus esmagou o orgulho do time de Renato Gaúcho.
INTER
A maior goleada sofrida pelo Inter em jogos oficiais foi um 10 a 1 contra o Grêmio no Torneio Citadino de 1911. Em amistoso teve até 10 a 0, em 1909. Mas chocolate mais vivo na memória é a goleada sofrida no clássico Gre-Nal do Brasileiro de 2015. O 5 a 0, com gols de Luan, duas vezes, Giuliano, Fernandinho e Réver (contra), até hoje é lembrada pelos gremistas em clássicos. Antes dos jogos, a torcida costuma gritar: "um, dois, três, quatro, cinco!", para provocar os rivais.
PALMEIRAS
O maior chocolate foi o 7 a 2 diante do Vitória na Copa do Brasil de 2003. O famoso jogo em que o Marcos furou um chutão que originou o sétimo gol do jogo.
Essa partida causou uma ruptura no Palmeiras, que estava na Série B. Veteranos como Zinho, que deixou o clube, Adãozinho e Gustavo perderam espaço para jovens como Diego Souza, Alceu, Edmilson e principalmente Vagner Love, todos vice-campeões da Copinha, que ajudariam o time a voltar para a Série A no fim do ano.
SANTOS
A maior derrota do Santos na sua história de 110 anos foi a de 11 a 0 para o Corinthians, em 1920, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista. Na ocasião, o Peixe se revoltou com a arbitragem, forçou expulsões e a partida foi encerrada antes do tempo regulamentar.
O chocolate mais marcante para a torcida do Santos, porém, foi o 7 a 1 para o Corinthians, no Pacaembu, em 2005. Até hoje se discute sobre os atletas terem perdido ou não de propósito para derrubar o técnico Nelsinho Baptista. O fato é que o rival do Peixe foi amplamente superior e venceu com três gols de Tevez, dois de Nilmar, um de Rosinei e um de Marcelo Mattos. O Santos fez o de honra com Geílson.
SÃO PAULO
Numericamente, a maior derrota sofrida pelo Tricolor foi em 1940, um 8 a 1 para o Botafogo, pelo Rio-São Paulo. Mas o revés que mais dói para os são-paulinos foi mesmo diante de um arquirrival. O São Paulo chegou na antepenúltima rodada do Brasileiro de 2015 na briga por uma vaga na Libertadores. Mesmo sendo um clássico na Neo Química Arena, o cenário parecia favorável, já que Tite optara por escalar o já campeão Corinthians com apenas três titulares: Cássio, Felipe e Ralf.
Mas o que se viu em campo foi um passeio alvinegro. Bruno Henrique, Romero e Edu Dracena deram a vantagem de 3 a 0 ao Corinthians antes do intervalo. No segundo tempo, a situação piorou: Lucca, Romero e Cristian transformaram a goleada na maior da história do clássico "Majestoso", 6 a 1 - Carlinhos ainda descontou para o São Paulo. O jogo ainda teve espaço para Cássio se destacar ao defender um pênalti de Alan Kardec. No fim, os jogadores do Corinthians comemoram fazendo gesto de "seis" com as mãos. Uma alusão ao hexa brasileiro, mas também ao chocolate que havia acabado de acontecer diante de quase 45 mil pessoas.
VASCO
A maior goleada sofrida pelo Vasco em sua história foi em 1916, para o Paladino Football Club, por imponentes 10 a 1, em seu primeiro ano como clube de futebol. Anteriormente o Cruzmaltino disputava apenas torneios de remo, e naquele ano ingressou na Terceira Divisão do Campeonato Carioca organizado pela Liga Metropolitana de Desportos.
Outra derrota marcante sofrida pelo Vasco foi em 2015, um 6 a 0 contra o Internacional, resultado que acabou se tornando a maior goleada do clube na história do Campeonato Brasileiro. Posteriormente, naquele ano, o Cruzmaltino acabaria tendo seu terceiro rebaixamento na competição.
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