Com filho fã do hino, Tchê Tchê chega ao Botafogo: 'Privilégio estar aqui'
O Botafogo apresentou, no início da tarde de hoje (18), o meio-campista Tchê Tchê. O jogador, que vestirá a camisa 6, chega a General Severiano como um dos reforços recém-anunciados na Era John Textor e com um contrato de três anos.
Na chegada, Tchê Tchê fez elogios à história do Alvinegro e ao projeto apresentado pelo clube. O Glorioso, atualmente, está sob administração de uma SAF e passa por uma reformulação.
"Muito feliz de estar aqui e fazer parte deste projeto. Clube gigante que tem ambições do tamanho do clube. Vim para ajudar muito, estou muito feliz. Agradecer a todos que fizeram um esforço para isso", disse.
"Não vejo o Botafogo como 'hoje', vejo pela história que tem. Fico muito feliz de estar vestindo essa camisa. Privilégio estar aqui. [O clube] Passa por uma reformulação, depende de tempo também. As coisas estão caminhando para uma mudança grande", completou.
Durante a entrevista, Tchê Tchê contou que o filho Rhavier já ouvia o hino do Botafogo mesmo antes das negociações entre as partes avançarem.
"[Rhavier] Gosta de escutar hinos de clube no tablet, que é a maneira como as crianças, geralmente, ficam mais tranquilas hoje (risos). E ele começou, há um tempo, a escutar o hino do Botafogo, uma versão diferente que tem. Ele sabe um trecho legal. Soubemos do interesse e quando deu certo... Acho que foi uma porta que Deus abriu na minha vida, foi um sinal o meu filho estar cantando e já se ambientando. Vai se ambientar rápido, é uma criança fantástica", afirmou.
No Alvinegro, a camisa 6 tem um forte peso por ter sido utilizada por Nilton Santos, um dos grandes ídolos do clube. Questionado sobre a versatilidade e se há chance de atuar como lateral, ele salientou a preferência por jogar na posição de origem.
"Sou meio-campista. Usei ela no Dínamo [de Kiev], é um número especial para mim. Tem alguns jogadores que jogam no meio e usam. Um deles é o Thiago Alcântara, que admiro muito. Fiquei sabendo da representatividade desse número e, para mim, é uma honra. Não sabia quando fiz essa escolha, mas fico contente. Posso prometo que vou trabalhar muito", assegurou.
"Me vejo como meio-campista. Se em algum jogo acontecer alguma ocasião de ficar mais ou não... Mas vejo como alguém que ajuda como segundo meio-campo, de ajudar na transição, pisar na área. Vim para ajudar. Tenho certeza que [Luís Castro] vai saber explorar. O Mister vai saber como me utilizar da melhor maneira, sabendo as minhas características", apontou.
Tchê Tchê recordou ainda que, no Glorioso, reencontra Patrick de Paula, com que tem amizade desde os tempos do Palmeiras.
"Conversei com o Patrick, que conheço desde a base do Palmeiras. Sempre procuro me ambientar o mais rápido possível. Brinco com ele desde o juvenil no Palmeiras. Até fiz uma brincadeira com ele no primeiro dia que cheguei aqui. Vim ao clube e mandei uma mensagem para ele, disse que o pessoal do clube me deu o número 8, tenho até uma tatuagem. Ele respondeu de boa, todo quietinho. Depois eu disse que estava brincando. É um jogador que tenho um carinho, vi ele novo lá. Feliz pelas conquistas que ele teve no Palmeiras também, e espero que a gente consiga isso aqui".
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