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Pato cita saudade e se diz pronto para voltar a ex-clube: 'Sinto falta'

Atacante, hoje com 32 anos e jogador do Orlando City, não fechou as portas para um retorno ao Milan - Reprodução/Instagram
Atacante, hoje com 32 anos e jogador do Orlando City, não fechou as portas para um retorno ao Milan Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

19/04/2022 18h26

O atacante Alexandre Pato, que desde o início do ano passado atua pelo Orlando City, dos EUA, revelou saudade de voltar a jogar no futebol italiano — mais especificamente no Milan, time em que vestiu a camisa entre 2007 e 2013.

Em entrevista ao jornal Gazzetta Dello Sport, o brasileiro relembrou bons momentos vividos na equipe europeia e não fechou as portas para um possível retorno, se classificando como "útil" e enfatizando a boa relação com Paolo Maldini, ex-zagueiro que hoje atua como chefe do departamento de futebol do clube.

"Estou bem no Orlando City e ainda tenho contrato com eles, mas o Maldini sabe disso: estaria pronto [para voltar]. Agora amadureci, tenho uma atitude diferente em relação ao futebol e talvez seja útil no relacionamento com os jogadores mais jovens", iniciou ele, que tem vínculo com os norte-americanos até o fim deste ano.

"Sinto falta da Itália e dos italianos, do calor dos torcedores. Sempre digo à minha esposa: 'um dia eu te levo para o Milan e você vai entender do que estou falando'. Para mim foi fundamental, aprendi muitas coisas. Gostaria de voltar, afinal, na Itália, há muitos jogadores com idade avançada jogando", completou Pato, hoje com 32 anos.

Na entrevista ao veículo italiano, o atacante revelado no Inter revelou um dos principais erros cometidos assim que chegou ao clube europeu, prestes a completar 18 anos.

"Hoje, pediria aos meus pais que ficassem comigo no Milan. Repito, o Milan me deu tudo o que podia, tenho um grande amor pelo clube, mas no período difícil fiquei sozinho. Cheguei muito jovem, meus pais estiveram comigo um pouco e depois eles voltaram para o Brasil. Se eles estivessem sempre comigo, eu teria mais facilidade", finalizou ele à Gazzetta.