Topo

CBF confirma jogos da seleção contra Japão e Coreia; Argentina é impasse

Tite comanda o Brasil durante o confronto contra o Chile pelas Eliminatórias - Lucas Figueiredo/CBF
Tite comanda o Brasil durante o confronto contra o Chile pelas Eliminatórias Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Igor Siqueira e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/04/2022 12h08

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, confirmou a realização de dois jogos da seleção brasileira na preparação para a Copa do Mundo do Qatar: contra o Japão e a Coreia do Sul, ambos em junho. As duas partidas serão nos países dos adversários.

A rodada completa de jogos em junho só não está fechada porque o cenário envolvendo o jogo contra a Argentina ainda está aberto. Se os planos da CBF derem certo, o clássico será em Melbourne, na Austrália. O próprio Ednaldo explicou o cenário, após conversar com o coordenador da seleção brasileira, Juninho Paulista.

"Da última vez que eu conversei, ele informou que tem dois jogos certos, o do Japão e o da Coreia. O jogo da Argentina está indefinido", disse Ednaldo, emendando em seguida:

"A Argentina joga no dia 1º, contra a Itália. Mas ela poderia jogar no dia 4, contra o Brasil, na Espanha. Na reunião que tivemos na Europa, o presidente da Federação Espanhola colocou tudo à disposição para ficarmos lá. Mas a Pitch não estão conseguindo inverter o nosso jogo e fazer a partida contra a Argentina no dia 4".

A CBF já tinha pedido à Fifa que o amistoso contra a Argentina valesse tanto para cumprir o contrato com a Pitch quanto para suprir a necessidade de realização do jogo pendente, válido pelas Eliminatórias.

A oferta da CBF é fazer o duelo contra os argentinos no dia 11 de junho. Só que, no contato mais recente com o presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Ednaldo ouviu que não seria possível porque o planejamento é que a seleção argentina fique junta só até o dia 7.

A partida diante dos hermanos não terminou porque foi interrompida após entrada de agentes da Anvisa no gramado da NeoQuímica Arena. O objetivo era evitar a atuação de quatro jogadores argentinos que, na ocasião, vieram da Inglaterra e não cumpriram quarentena.