Os clássicos paulistas são disputados com torcida única desde 2016, mas o Brasileirão terá amanhã (20) um duelo interestadual também com torcedores de apenas um clube no estádio, no duelo entre Flamengo e Palmeiras no Maracanã, isso em uma reciprocidade do Rubro-negro, que foi impedido de contar com o apoio do seu público na partida contra o Alviverde no segundo turno de 2019.
No UOL News Esporte, Vitor Guedes reforça que considera a torcida única uma aberração, mas que neste caso a diretoria do Flamengo tem razão em fazer valer o seu direito, já que o torcedor rubro-negro não pôde ver seu time no Allianz Parque na última vez em que o duelo entre os clubes teve a presença de torcedores pelo Brasileirão.
"Eu sou inimigo número 1 da torcida única, acho isso uma aberração, decretar a falência da sociedade e da segurança pública, do ser humano, que não pode conviver com o torcedor rival, agora, nesse caso específico eu não acho que o Flamengo está errado, acho que poucas pessoas do mundo criticam mais a torcida do Flamengo, mas se eu torço para um time, minha torcida não pode ir a um campo, eu acho que tem que ter reciprocidade", diz Vitão.
"O Palmeiras usou uma artimanha pequena, o senhor Mauricio Galiotte, uma picuinha para não permitir flamenguista em São Paulo, consegui um laudo, mas foi uma coisa pequena e agora o Flamengo está dando o troco", completa.
Por outro lado, o jornalista ressalta a preocupação de que este recurso não seja um gatilho para que ocorra a normalização de jogos com torcida única entre os dois clubes.
"O problema é que uma hora isso tem que parar e a gente vive disso até hoje, torcida única que foi uma vez porque era um jogo específico virou definitivo. Em São Paulo não se tem nem Santos e Guarani com duas torcidas, a Portuguesa subiu e é capaz de inventarem Portuguesa e São Paulo, Portuguesa e Corinthians com torcida única", diz Vitão.
"Nesse caso específico de Flamengo e Palmeiras, eu acho que o Flamengo depois de não poder entrar em São Paulo, entendo o posicionamento da diretoria rubro-negra nesse caso específico. Agora, claramente é um clima bélico entre as diretorias, nesse clima que o Brasil quer falar em liga, que não vai acontecer nunca. Espero que isso acabe um dia e tem que partir dos clubes", conclui.
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