'Temos objetivos e só dois pontos', diz Abel sobre sequência no Brasileiro
O técnico Abel Ferreira viu um "grande jogo" no empate por 0 a 0 entre Palmeiras e Flamengo, na noite de hoje (20), no Maracanã, pela quarta rodada do Brasileirão. Mas, ao olhar para a sequência de sua equipe na competição, com dois pontos de nove disputados, mostrou apreensão com a falta de vitórias.
"Claro que me preocupa porque queríamos somar pontos. Temos objetivos e nesse momento só temos dois pontos. Mas há professores de Deus que na terceira rodada já querem campeões", disse o técnico, que justificou parte da atuação abaixo no torneio nacional com o calendário do futebol brasileiro:
"Isso é pontos corridos, uma luta imensa, onde vamos ter viagens longas pelo meio, Copa do Brasil e Libertadores pelo meio. Somos o time que entrou mais intenso nessa temporada. Temos um elenco curto por opção minha. Queríamos outras alternativas, o clube não conseguiu encontrar. Com a quantidade de jogos o problema não é jogar oito vezes no mês, mas jogar até novembro [assim]."
A respeito do confronto contra o Fla, um grande jogo técnica e taticamente, segundo ele, o português afirmou que a partida só pecou pelo 0 a 0 no placar.
"As duas equipes se enfrentaram bem. O Paulo [Sousa] foi através de dois volantes muito agressivos, foi um jogo muito bem jogado. Com a bola, queríamos levar em um dos corredores. Ficamos com três médios contra dois, e procuramos o homem que estivesse livre, por vezes foi o Veiga, e, em outras, o Danilo. Foram quatro chances para cada lado. O jogo foi grande, só peca por não ter existido gols. O 1 a 1 ou 2 a 2 cairiam bem", considerou o treinador alviverdade.
A próxima oportunidade para o Palmeiras vencer pela primeira vez na competição será contra o Corinthians, pela terceira rodada, no sábado (23), às 19h, na Arena Barueri.
Veja outras respostas de Abel Ferreira na coletiva de imprensa:
Quanto preocupa o fato de não ter vencido ainda
"Claro que me preocupa porque queríamos somar pontos. Temos objetivos e nesse momento só temos dois pontos. Há professores de Deus que na terceira rodada já querem campeões. Isso é pontos corridos, uma luta imensa, onde vamos ter viagens longas pelo meio, Copa do Brasil e Libertadores pelo meio. Somos a equipe que entrou mais intenso nessa temporada. Temos um elenco curto por opção minha. Queríamos outras alternativas, o clube não conseguiu encontrar. Temos dois jogadores por posição mais os moleques da formação que têm ajudado. Com a quantidade de jogos o problema não é jogar oito vezes no mês, mas jogar até novembro [assim]. Não sei como vamos estar daqui a um ou dois meses, como falei quando fomos campeões paulistas. Não há milagres. Quem estuda a parte física sabe disso; não somos máquinas. Vamos rodar algumas posições-chave."
Jogo contra o Goiás
"Não ganhamos em Goiás não por culpa do árbitro. Uma coisa foi o árbitro, a outra foram as oito oportunidades que não conseguimos fazer. E futebol é isso: fazer gols. Deveríamos ter feito mais de um gol, mas ressaltei a atitude."
Avaliação sobre Murilo
"O treinador não contrata nenhum jogador. Não há um filho do treinador, são 24. Quem contrata é o clube. O treinador quando chega tem um documento que diz as características que gosta para cada posição, depois o clube tem que olhar e contratar. O Murilo foi uma descoberta do clube, do scouting. Olhamos o jogador, que é jovem, quer se afirmar, se juntar a um clube vencedor. Ele foi uma agradável surpresa, mas identificado pelo clube com muito potencial. Agarrou a oportunidade dele, está crescendo. Hoje tiveram caráter e personalidade para ganhar, mas não vamos ganhar sempre."
Sacou os atacantes e colocou Jailson, Breno de lado e Navarro. Sentiu que precisava de outra estratégia?
"Se estiverem atentos, não é comigo. Tem a ver com os jogadores e características deles. Normalmente, se substitui os jogadores de beirada, o centroavante, um volante e depois vamos ver. É o normal para dar intensidade ao jogo, e nos últimos quatro ou cinco minutos tivemos uma oportunidade. Eu poderia ter refrescado a equipe mais cedo hoje. O Veiga já estava esgotado, os jogadores imprimiram um ritmo intenso. Substituições foram no sentido de refrescar a equipe. Nossas ideias são sempre nesse sentido."
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